Tábua com variedades de queijos produzidos no local. Crédito: Divulgação Capril do Bosque
Brasil José Roberto Luchetti

Capril do Bosque fornece queijos premiados para os melhores restaurantes de São Paulo

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Queijos premiados e artesanais de cabra, dois pratos com peixes e dois com carnes e saladas, além de três sobremesas. Esse é o cardápio. Mas no Bistrô do Capril do Bosque a degustação de mais de uma dezena de queijos de cabra é o prato principal com uma taça de vinho branco, um céu como teto e ao som do vento e berros das cabras.

A chef Juliana Raposo com a sua mãe Heloisa Collins

A pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista, a fazenda modelo fornece suas iguarias para mais de 30 restaurantes, como o Fasano, e uma dezena de empórios. São mais de uma tonelada de queijos produzidos com base no leite da própria fazenda e de produtores locais, de Joanópolis. “A minha mãe mesmo é quem faz a capacitação dos produtores da região para termos ingredientes de extrema qualidade” explica a chef Juliana Raposo, filha da proprietária Heloísa Collins, professora universitária que comprou a fazenda há 40 anos para fugir nos finais de semana do agito da vida acadêmica em São Paulo.

Varanda do Bistrô do Bosque

O Bristô do Bosque, comandado por Juliana que não para entre as finalizações na cozinha e a generosa atenção com clientes, reabriu em agosto depois de ter ficado seis meses fechado por conta da pandemia. “Quase quebrei, o que salvou foi um chuteney de cebola roxa que entregávamos na casa dos clientes, junto com os queijos”, lembra a chef com brilho nos olhos por ter renascido das cinzas. “A entrega em domicílio foi o que nos manteve e manteve os produtores locais”, completa.

Para fazer essa reportagem, dez queijos produzidos no Capril do Bosque foram degustados, além do chuteney: Boursin, fresco com temperos verdes; Cacauzinho, versão tropical do Chèvre clássico; Rolinho do Bosque, inspirado no Sainte Maure, muito popular na região do Loire; Lua do Bosque, com interior cremoso e casca levemente dura coberta de mofos brancos; Pirâmide do Bosque, maturado por 20 dias com uma camada de carvão vegetal e vencedor do V Prêmio Queijo Brasil; Clássico do Bosque, um Chevrotin de massa semi cozida; Serra do Lopo, um queijo de casca lavada na cerveja e maturado por 60 dias; Coração em Brasa, queijo autoral levemente prensado e recheado com pimentas habaneras, chipotles e caienas; Dolce Bosco, queijo azul de cabra inspirado no gorgonzola doce. E, por fim, o Grego do Bosque, queijo tipo feta, servido numa salada com folhas verdes, azeitonas, amoras, torradas sírias, tomate cereja, cebola roxa e romã.

Para escrever uma reportagem é necessário ser imparcial, mas no Capril do Bosque não há possibilidades para a imparcialidade. Todos os queijos são de qualidade e sabores inigualáveis, numa diversidade que impressiona. Para completar um almoço perfeito um cheesecake com calda de frutas vermelhas e folhas de hortelã e um cafezinho brasileiro com bolo de milho.

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