Foto: Márcio Amaral
Entrevistas

Léo Fuchs, vida e carreira nos EUA

“Depois de tantos trabalhos no Brasil e nos EUA posso dizer com toda certeza que meu maior sucesso é a minha família!”
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Por Patricia Bernardon

De espírito alegre e realizador, Léo Fuchs, carioca, 42 anos, produtor de teatro, coleciona sucessos de bilheteria. Apaixonado por artes cênicas desde pequeno, está por trás de grandes montagens como ‘Karolkê com Carolina Dieckmann’, ‘Mais Uma Vez’, com Deborah Secco’, ‘ Aonde Está Você Agora’, com Bruno Gagliasso e Thiago Martins, e ‘Meu Passado Não Me Condena’ com Fernanda Souza.

Léo ganhou o prêmio de melhor produtor de teatro do Brasil no Festival Internacional de Teatro de Angra. “Foi um dos momentos mais felizes da minha vida, a quem dediquei à minha família”. Aliás, família é um capítulo à parte em sua vida. “Tudo que eu faço é pensando nos meus pais, se eles iriam gostar ou ficar orgulhosos de mim”.

Morando atualmente em Miami, Léo comanda um projeto cultural que tem ganhado força e atraído mais e mais pessoas. O Sarau do Léo é uma noite que reúne música, poesia e muita alegria. Com o microfone na mão, Léo põe todo mundo para dançar. Amigos e admiradores de seu trabalho não perdem uma edição.

Com fama de festeiro, Léo adora reunir os amigos, sejam famosos ou anônimos, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.. “Vivo na ponte aérea dos sonhos, amo Miami e amo o Rio de Janeiro, mas mais que tudo, amo minha família e meus amigos”

Foto: Márcio Amaral

Entrevista

Quem é o Léo ?

O Léo na verdade é o Leonardo… fruto de uma família muito estruturada emocionalmente, num lugar de muito amor, pé no chão, com um elo familiar muito forte. Me orgulho muito em dizer que meus pais acabaram de fazer 50 anos de casados, algo tão difícil nos tempos de hoje. No âmbito profissional, já produzi sessenta e oito espetáculos, já dirigi dois canais do YouTube (da Camila Coelho e da Giovanna Ewbank), participação em televisão, cinema, mas meu maior sucesso, sem sombra de dúvidas é a minha família e os amigos que eu construí ao longo dessa caminhada. 

Onde você mora, como é a sua vida aqui em Miami? 

Meu lar ultimamente tem sido o avião (risos). Tenho uma casa em Miami e um apartamento no Rio. Antigamente quando eu vinha pra Miami trabalhar eu tinha a sensação de voltar pra casa quando eu chegava no Brasil. Hoje em dia, apesar da minha família, meus amigos morarem no Brasil, eu me sinto muito mais em casa nos Estados Unidos. Tenho a sensação que morando sozinho em Miami, eu consiga me conectar melhor com Leonardo de muito tempo atrás.

Léo vive rodeado de amigos artistas, como fez tantas amizades e como faz para conservar elas?

Na verdade, eu não vivo rodeado de artistas, eu sou rodeado de amigos. Os meus amigos, que são artistas, são meus amigos da vida inteira. o Bruno Gagliasso é meu amigo há mais de 30 anos, a Carolina Dieckmann há mais de 20, a Deborah Secco, Fernanda Paes Leme, Gio… todos me acompanham há muito tempo. Então, não é verdade que eu só tenho amigo artista, é que os amigos artistas aparecem mais nas redes sociais e na mídia, mas eu tenho muitos bons amigos fora dos holofotes. O Fabio Nicoletti inclusive, para quem eu escrevi um livro em homenagem, Mariana Leoni amiga de uma vida toda. Sem falar em outros tantos, só que claro, as pessoas sempre notam mais os que estão na mídia.

Léo sempre com sorriso aberto! Foto: Márcio Amaral

Tem saudades do Brasil? Do que mais sente saudades? 

É muito louca essa sensação, quando eu estou no Brasil, sinto saudades dos Estados Unidos e quando estou nos Estados Unidos sinto saudades do Brasil. Sem dúvida, o que eu mais sinto saudade do Brasil, são as pessoas, a minha família que eu sou muito ligado e os meus melhores amigos. Quer me deixar triste é ver todo mundo junto no domingo numa feijoada, e eu não fazer parte disso. Eu fico arrasado. 

Qual é a maior diferença da vida no Brasil e na vida em Miami? 

A maior diferença da vida no Brasil e nos Estados Unidos, no meu caso em particular, é que no Brasil eu tenho mais privilégios, tenho mais estrutura. Aqui nos Estados Unidos não tem essa, é a gente que tem que fazer a comida , é a gente tem que lavar o banheiro, é a gente que tem que organizar nossa vida de fato. Não tem jeitinho brasileiro, a gente tem que dar um rumo na vida e isso me torna um ser humano melhor. Longe do meu país, me conectei com o que tem de mais forte no ser humano, que é sua própria essência. Eu me reconectei com a minha verdade, com Leonardo artista que estava adormecido há muitos anos, o Leonardo que não tem medo, faz, se joga, erra e faz de novo.

Se você tivesse que fazer um roteiro para alguém que está vindo visitar Miami o que você considera imperdível?

Eu sou completamente apaixonado por Miami, e olha eu não gostava de Miami antes de morar aqui, gostava muito mais de outros lugares. No entanto, desde que eu mudei para Miami, eu vejo o que é a vibe de morar nesse lugar solar, nesse lugar latino… hoje realmente não troco Miami por nada( só pelo Rio de Janeiro que eu sou apaixonado também). Acho que estou bem, entre Rio de Janeiro e Miami, uma ponte aérea dos sonhos… Eu amo ver o por do sol da cidade no barco , além da gastronomia… os restaurantes são maravilhosos, em especial o Swan e o Gekko, do meu amigo David Grutman.

No seu Instagram, você e muito espontâneo e mostra muitos momentos pessoais divididos com amigos e celebridades, conte alguns destes momentos mais marcantes, uma situação inusitada que passou a fazer parte das suas histórias de vida.

Ah tenho uma boa história. Fui de penetra, com o Bruno Gagliasso, que também estava começando como artista na época, na festa da Angélica. Só tinha gente famosa e eu pensava, meu Deus o que eu estou fazendo aqui?

Eu adoro fazer uma brincadeira com o nome das pessoas, eu pego o microfone e falo as iniciais das pessoas, por exemplo ACONTECE, A de a melhor revista brasileira de Estados Unidos, C de carinhosa, O de os melhores momentos estão aqui, N de ninguém nunca consegue esquecer depois de ler essa revista, T de trabalho, humor e lazer, E de espontânea, C de carismática e E de emocionante. E eu fiz isso com a Angelica, ela adorou e disse que nunca mais faria uma festa sem me convidar, hoje somos muito amigos.

O Léo é o amigão e padrinho de muitas crianças, o que essa galera que te acompanha teria para falar de você?

Uma das minhas maiores qualidades dessa vida é ser amigo, e eu também tenho muitos bons amigos. Eu acho que quem é bom amigo merece ter bons amigos, eu sou o cara que perco a piada por causa de um amigo, defendo, sofro junto, torço junto. Não é nada mais prazeroso na vida do que ver um amigo realizar os sonhos, do que ver um amigo na pra estreia lotada, eu sou muito fã dos meus amigos, independente deles serem famosos ou não, óbvio. Fico todo orgulhoso quando chego no consultório do meu amigo Fábio e vejo que está lotado. Quando vou a uma pre estreia do Bruno e ele arrasando. Sou padrinho de várias crianças. O dindo LÉO: do Bless (filho do Bruno e da Giovana), mas que consequentemente, a Titi também me chama de dindo Léo. Sou padrinho da Maria Flor, filha da Deborah Secco, padrinho da Catarina, filho da Taty Goulart e padrinho dos filhos dos meus irmãos (Miguel , Kique , Matheus e Gustavo) é claro! Sou o dindo Léo.

Em casa Léo curte a natureza. Foto: Márcio Amaral

Bruno Gagliasso

“Léo tem alma de menino, daqueles dias antes do Dia das Crianças. Por ironia, nasceu um dia antes do Dia das Crianças. Sabe se jogar. Experimentar. Desbravar. Tudo o fascina. Seus olhos brilham com uma novidade. Tem sorriso largo, franco, que faz todo mundo ficar feliz junto. É alegria pura! Tenho muito orgulho de ser amigo dessa alma tão bonita. Te amo meu irmão”. 

Carolina Dieckmann

“Nossa amizade, esse troço que a gente vive com tanta intensidade, não cabe nem mesmo no mundo; a gente sabe que é especial, uma benção que temos de nos termos nessa vida. Para uma das minhas pessoas favoritas”:

L de lealdade
E de encantador
O de onipresente
N de nosso
A de astral
R de riso
D de doce
O de O Léo

No mês do amor e da amizade qual seria sua homenagem e para quem? 

Essa homenagem vai para minha família, que é meu tudo. Especialmente para os meus pais, que acabaram de completar cinquenta anos de casados. Eles são um casal que se amam e se curtem , andam de mãos dadas, tem brilho nos olhos pra falar um do outro e isso é muito bonito, difícil nos tempos de hoje.

Fale como começou a ideia do Sarau do Léo, o que isso representa na sua vida hoje e onde as pessoas podem acessar a sua agenda de show.

O sarau é um projeto muito especial na minha vida, algo que eu comecei há trinta anos, quando eu comecei meu lado artístico. Na época, (1999) eu fazia “Confissões de Adolescente”. Eu e Lucas Vasconcelos fizemos um Sarau, na zona sul do Rio de Janeiro. Foi um Sarau para vinte ou trinta pessoas, por isso, sempre tive um carinho enorme por esse projeto. Quando eu decidi morar nos Estados Unidos, eu pensei, eu quero retomar de onde eu comece, não começar fazendo peças grandiosas, já que estou recomeçando em outro país, quero começar de uma forma leal. Eu fico muito feliz, muito grato quando as pessoas vão no Sarau do Léo, indicam pros amigos. O Sarau é um projeto do meu coração, um projeto para ser feliz. Quem quiser acompanhar nossa agenda de eventos pode acessar o Instagram @saraudoleooficial

Léo é muito grato pelos amigos e família que tem. Foto: Márcio Amaral

Tem algum projeto novo por vir que poderia nos dar um spoiler?

Além do Sarau do Léo, que está viajando pela Califórnia, fiz Los Angeles, vou fazer Las Vegas, Nova Iorque, Orlando, Miami.. eu acabei de dirigir a série sobre maternidade com a Camila Coelho nos Estados Unidos, trabalhei durante um ano também como produtor da Anitta, nos Estados Unidos. Tenho peça da Carolina Dieckmann no Brasil e em breve vou ter uma peça com a Giovanna Antonelli. Além de outra novidade que vem por aí, vou dirigir uma série com Bruno Gagliasso e Giovanna é Ewbank, chamada “Vida no Rancho”, que é um documentário sobre a vida deles.

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