A Sheika Mozah, primeira-dama do Qatar Crédito: Reprodução Instagram - @ mozabintnasser
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Todo dia descobrimos uma mulher poderosa para nos inspirar

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O mês de março é um mês muito especial para mim e para você, mulher, que também sabe da importância do dia 8, quando celebramos o Dia Internacional da Mulher. Mas, nessa coluna especial, venho propor um novo olhar para essa data, sem esquecer de fixar nossa trajetória, desafios e conquistas desse universo feminino.

Temos, sim, um dia para chamar de nosso e receber as devidas homenagens. Porém vivemos uma nova era, onde um dia é muito pouco e já não nos simboliza. Mais do que nunca merecemos e devemos ressaltar as mulheres, durante o ano todo, o tempo todo!

E temos motivos de sobra para isso. As novas conquistas tão evidentes, os espaços, enfim, merecidos e merecidos que se abrem, as provas e lutas das multicapacidades femininas já ultrapassaram barreiras que a poucos anos serão inimagináveis.

Recentemente um exemplo chamou atenção mundial: quem diria que no Campeonato Mundial de Futebol, os 2 times da final seriam comandados por mulheres? E a história da engenheira pernambucana, de apenas 32 anos, que assumiu a chefia mundial dos sistemas de produção da Stellantis, multinacional conhecida por ser a fusão de grupos como Fiat, Chrysler, Peugeot e Citroen. Também poderia citar o poder de Malu Weber, a primeira brasileira no conselho global de comunicação da Bayer e ainda, Zara Rutherford, que se tornou a mulher mais jovem a voar sozinha pelo mundo e virou um fenômeno.

Zara Rutherford se tornou a mulher mais jovem a voar sozinha pelo mundo e virou um fenômeno – Crédito: Reprodução Instagram – @fly.zolo

A lista de exemplos poderia se alongar por toda essa edição e mais! São inúmeros os casos de mulheres pelo mundo fazendo história de maneira primorosa, a frente de grandes corporações, funções e lideranças.

Malu Weber a primeira brasileira
no conselho global de comunicação da Bayer
Crédito: Reprodução Instagram – @ healthcaremanagement

Em poucas décadas pude perceber uma revolução tão nítida e que senti na pele. Iniciei minha carreira ainda na adolescência e sempre percebi os olhares vendo uma menina atuando em áreas conhecidas como masculinas. Com o passar dos anos me formei Sommelière Internacional de Vinho e Charutos, passando por especializações complementares como Master em Cervejas, Café, Chá, Azeite de Oliva e todos os tipos de bebidas alcóolicas.

Registro de Mikaela Paim em Doha pelas lentes
do fotografo Kusal Ranasinghe
Crédito: Arquivo Pessoal

Entendo que minha forma ampla de atuação, com minha força feminina sempre foi de tamanho espanto para quem me acompanhava. Mas foi exatamente por isso que me dediquei 3 vezes mais e provei minha competência através das minhas habilidades e sucesso. Essa força que me fez ser reconhecida em todo Brasil e me trouxe ao Oriente Médio, em um convite de criar o mais exclusivo Cigar Lounge do Planeta, no país mais rico do mundo. Aquela menina que começou há 20 anos atrás, hoje é a mulher que faz história, sendo a primeira Cigar Sommelière do Qatar, o país que sediará a Copa do Mundo este ano.

E por aqui também temos exemplos que inspiram e que me encorajaram a me desafiar, mais uma vez. Assim que aceitei a proposta de me mudar para o Qatar, mais precisamente para Doha, sua capital, fiquei naquele período de muito estudo e imersão para me familiarizar com o meu “mundo novo” e, de cara, uma coisa já me chamou a atenção.

A Sheika Mozah, primeira-dama do Qatar, é um caso real de como as mulheres daqui podem quebrar diversos paradigmas e desafiar esse estereótipo, se tornando um ícone e presença pública. Sendo a segunda esposa, de três, do Emir do Qatar, o príncipe Hamad bin Khalifa Al-Thani, estudou psicologia no país e estagiou nos Estados Unidos, é doutora honoris causa por cinco universidades e hoje é Embaixadora Especial da UNESCO, sendo fundadora da “Educate a Child”, ajudando crianças em situações de risco ao redor do mundo.

Participou de assuntos governamentais, reformas sociais, mostrando sua personalidade forte o que causou forte impacto na sociedade.

Sua contribuição é tão incisiva que o Qatar é considerado um dos países mais liberais em relação aos direitos das mulheres: podem votar, dirigir, e se vestirem de maneira não tão rigorosa. Pelo Jornal “The Times” foi considerada uma das 25 líderes mais influentes do Oriente Médio e pela Forbes uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo.

Aliás, ela é referência também de estilo e modernidade. O Sheik permitiu Sua Alteza não usasse o hijab (para cobrir rosto e cabeça), fazendo com que ela mostrasse ao mundo a sua individualidade, gosto irreverente e elegante, desfilando apenas turbantes, com extrema feminilidade.

E quantas mulheres pelo mundo também carregam suas histórias, conquistas, derrotas e vitórias por tentarem muito além do habitual? Que saibamos honrar cada dia mais a presença, evolução, espaço e fortaleza da mulher.

Feliz todo dia da mulher!

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