Marjorie e seus pets (Xico, Oxford e Benny)
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Tenho três cães machos, de diferentes idades e raças, e todos são castrados. Um deles, que é um bulldog, tem demonstrado cada vez mais a sua personalidade dominante e “ataca” os “irmãos” quando disputam brinquedo, quando estão correndo na área externa da casa ou sem qualquer motivo, quando se encaram. Gostaria de saber qual a maneira mais eficaz de separá-los de uma briga?
(Pergunta e foto enviadas por Marjorie Vicente, de Miami, ao e-mail draceciliamiami@gmail.com)

Marjorie, obrigada pela pergunta. Ela é muito oportuna. Infelizmente, a maioria das eutanásias dos animais entregues em abrigos é por mordida e agressão. Realmente não é nada agradável ver nossos queridos animaizinhos se agredindo. No momento em que a briga começa é muito arriscado tentar separá-los, pois eles perdem a noção do que está ocorrendo e só se preocupam em se proteger/agredir. Nesse momento, você pode se tornar a grande vítima. Não podemos esquecer que domesticamos nossos cãezinhos, mas eles ainda são animais que obedecem fortemente seus instintos, principalmente quando se sentem ameaçados (no caso, fugindo ou atacando).
O ideal é tentar prevenir a briga, observando sinais como, por exemplo, quando latem de forma ameaçadora, ficam completamente parados, rosnam, arrepiam o pelo, mostram os dentes e dão pequenas mordiscadas. Isso tudo é um sinal e merece atenção.
O cão, seja por dominância, medo, defesa territorial (incluindo proteção aos brinquedos e até a atenção dos donos), dor, excitação excessiva durante brincadeiras e ansiedade, pode reagir latindo, rosnando, mordendo e atacando pessoas, crianças e outros animaizinhos.
A agressão dos cães é comum entre os do mesmo sexo, seja macho contra macho ou fêmea contra fêmea. A castração precoce pode diminuir essa reação, mas não a impede.
Esse tipo de reação tende a acontecer durante a maturidade social (que se dá entre 18 e 24 meses de idade). Apenas um dos cães precisa ter uma reação anormal para a agressão entre eles se tornar um problema.
Essas questões têm que ser tratadas com seriedade, como uma doença, com técnicas e medicamentos próprios. A melhor e mais eficiente maneira de lidar com problemas de comportamento é iniciar uma terapia orientada por um veterinário especializado (como seria um psicólogo no caso de alterações comportamentais em humanos). No momento correto, os remédios apropriados podem e devem ser usados.

Dica: se a agressão entre os seus cães se prolongar muito, ela se torna um comportamento aprendido, sendo muito mais difícil de modificar. Não adie o tratamento. Aja como faria no caso de uma doença física.

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