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( votes)No mercado de câmbio: Dólar abrindo em forte baixa no início dos negócios. As cartas estão na mesa. De um lado, Jair Bolsonaro, que defende privatizações, corte de gastos e a autonomia do Banco Central, do outro, Fernando Haddad, adepto de estatizações, investimentos e transferência de renda. Os focos mais importantes a serem enfrentados pelo próximo presidente da República serão a reforma da previdência e a diminuição do déficit fiscal do país, para recuperar a credibilidade junto aos investidores, e a julgar pelo resultado das eleições de ontem, com ampla vantagem ao candidato do PSL, a reação do mercado já mostra qual é o seu escolhido.
O congresso nacional também passou por uma reformulação e o que era um problema para Bolsonaro em relação a governabilidade, agora já não é mais uma pedra em seu sapato, afinal além do novo quadro de união de forças, o candidato vem recebendo apoio de várias frentes parlamentares, além de esperar uma migração natural dos votos anti-PT. Mas a vida segue mesmo em meio às eleições e sobre a economia do Brasil, o IGP-DI e o IPC-S aceleraram.
O boletim focus do Banco Central trouxe as seguintes estimativas para o final de 2018: IPCA: 4,40%, USD: 3,89, PIB: 1,34% e SELIC: 6,50%. No exterior, hoje é feriado nos Estados Unidos. Já a China anunciou corte de 1% na taxa de compulsório dos bancos, ampliando os esforços para sustentar a economia e acalmar as preocupações. A semana ainda reserva discursos de vários membros do Federal Reserve, Ata do Banco Central Europeu, balança comercial chinesa, produção industrial na zona do euro, inflação ao consumidor americano, são os destaques. O Banco Central Brasileiro continua com seu programa de rolagem de swaps, ofertando 7.700 contratos com essa finalidade entre 11h30 e 11h40.
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