Juliana Paes vive a personagem Maria da Paz na nova novela da TV Globo
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Juliana Paes é “A Dona do Pedaço”

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Juliana Paes é hoje uma das atrizes mais conhecidas e amadas dos fãs de telenovelas no Brasil. Sua carreira começou em 1998, quando participou, como coadjuvante, da série teen “Malhação”, mas se tornou conhecida dois anos depois, ao viver a empregada Ritinha, na novela “Laços de Família”.

Nos anos seguintes, a atriz passou a ser muito requisitada tanto para as novelas, quanto para propagandas e capas de revista, chegando a ser eleita, em 2006, como uma das 100 personalidades mais sensuais do mundo, segundo a revista americana People. Três anos depois, tornou-se protagonista de uma novela das oito (“Caminho das Índias”) da Rede Globo e, desde então, segue em evidência no meio artístico.

Juliana é casada desde 2008, com o empresário Carlos Eduardo Baptista, e tem dois filhos, Pedro, de oito anos, e Antônio, de cinco. A atriz e a família passam longas temporadas na Flórida e, inclusive, possuem uma bela casa em Orlando. Outra curiosidade sobre Juliana Paes é que sua mãe, Regina Couto, morou muito tempo em Boston e a irmã, Rosana, em Massachusetts, onde nasceram os sobrinhos Larissa e Gabriel. No ano de 2008, a atriz levou a família de volta ao Brasil e montou o salão “Espaço Juliana Paes”, que se tornou, literalmente, um negócio de família.
Feliz na vida pessoal e em ascensão contínua na carreira profissional, a atriz agora se prepara para ser Maria da Paz, protagonista da próxima novela “A Dona do Pedaço”.

“Eu sou muito cuidadosa com os meus filhos, tento manter um equilíbrio.”“Eu sou muito cuidadosa com os meus filhos, tento manter um equilíbrio.”

Juliana, conte-nos sobre sua personagem na próxima novela. Noticiaram que você leu a biografia de Michelle Obama e teve aulas com uma confeiteira. Tudo isso foi feito para compor a personagem?
Minha personagem em “A Dona do Pedaço” é a Maria da Paz e eu me emociono muito ao falar dela porque eu tenho certeza que em cada mulher existe uma Maria da Paz. Não quero parecer pedante, mas depois que entendi a força do título da novela personificado numa personagem, senti uma identificação forte, pois ela tem um espírito batalhador, aguerrido do povo brasileiro; é a dona do pedaço que existe em cada um de nós, principalmente nas mulheres. Ela representa pessoas que, por alguma situação, tiveram que abrir mão de algo para poder conquistar seus objetivos, ganhar a vida sem medo de enfrentar o trabalho. Que acreditam que trabalhar, pegar no batente, independentemente do trabalho, não é vergonha. Essa história é bonita e eu tenho um pouco dela na minha história de vida, da minha família, enfim, todo mundo já viveu um pouco isso. Para a preparação para viver a Maria da Paz estou estudando bastante. Pude experimentar como é gerenciar uma empresa e tive aulas de confeitaria. Eu já sabia o básico, mas com as aulas aprendi várias dicas, como quebrar o ovo com uma mão só, colocar uma colher de creme de leite no brigadeiro para aumentar a cremosidade e usar o papel-toalha para untar a forma. Também aprendi a fazer um bolo de abacaxi maravilhoso, mas o meu favorito é o bolo de banana! E sim, é verdade que estou buscando inspiração também lendo biografias de mulheres fortes, como Michelle Obama e Mary Kay.

O que você tem de parecido com a Maria da Paz?
Temos a mesma energia de gostar das pessoas, de chegar e contagiar positivamente. Acho que o Walcyr (Carrasco, autor) foi muito feliz ao criar essa personagem porque ela vai conversar com todas as mulheres que são donas de si, que são a razão do próprio sucesso. Mulheres que passaram por dificuldades, mas mesmo assim construíram sua própria história. Que não têm medo do trabalho e de enfrentar a vida.

Você viverá duas fases distintas na novela, uma mais jovem e outra mais madura. Quais os desafios para fazer essa passagem?
No geral, as passagens de tempo são um grande desafio como um todo. Pela primeira vez, vou viver uma personagem mais jovem do que eu e depois, na fase contemporânea, um pouco mais velha, com cerca de 45 anos. Isso é desafiador, mas ao mesmo tempo me motiva saber que me deram a chance de viver essa personagem. Saber que veem em mim uma atriz com respaldo artístico para viver a Maria da Paz me enche de alegria e entusiasmo. Outra coisa desafiadora é ter uma filha, na trama, com 20 anos, a personagem Josiane (Agatha Moreira). Meus filhos têm 8 e 5 anos. Eu ainda não vivi essa experiência na vida real, então tem sido interessante.

Sobre essa relação, sua personagem viverá um embate com Josiane (Agatha Moreira), sua filha. O que você pode adiantar dessa relação?
Acredito que, em uma história, todas as relações conflituosas são bem-vindas para o ator. Quando leio as coisas que a Josiane (Agatha Moreira) vai fazer fico chocada, pensando que ela não pode me odiar, odiar sua mãe, tanto assim! Eu sou tão grata pela minha mãe… Não consigo imaginar, mas sei que isso existe. Da mesma forma que existem mulheres que não têm instinto maternal, existem filhos que não têm conexões com suas mães. E vamos trazer essa discussão para as pessoas. Nesse sentido, a história também oferece uma prestação de serviço, por promover essa discussão e reflexão. Educar é uma tarefa difícil e para quem trabalha muito tempo fora, longe dos filhos, é angustiante, dá medo.

Já que tocamos nesse assunto, conte-nos um pouco sobre a experiência de ser mãe. Sobre como conciliar a rotina de artista com a de mãe e os aprendizados que essa experiência proporcionou a você.
Eu sou muito cuidadosa com os meus filhos, tento manter um equilíbrio. Tento pegar os ensinamentos das gerações passadas sem me desconectar com o mundo moderno. Meus pais me deixavam de castigo e tinham alguma dificuldade de demonstrar afeto. Eu já consigo balancear esses dois pilares do castigo e afeto.

A novela toma um grande tempo da vida do artista. No seu caso, o que muda em sua rotina?
Nesse sentido, me sinto realmente a dona do pedaço! Por conseguir dar conta de muitas coisas ao mesmo tempo. Me esforço para que na maioria dos dias consiga gravar, chegar em casa, tomar conta da merenda das crianças, fazer dever de casa, botar para dormir, contar histórias e ainda assistir a um filminho. Me cobro muito por isso, ser mãe é viver com uma parcela de culpa sempre. Com aquela sensação de que deixou de fazer algo. Ir a uma reunião da escola, pois eles precisam desse acompanhamento da gente. É difícil dar conta, mas aí eu compenso no final de semana. Levo para praia, fico com eles em casa brincando, comendo pipoca… Tento compensar o tempo que fico longe e, nesse caso, eu só sou uma mãe igual às outras.

Há algo de Romeu e Julieta na história de Maria e Amadeu?
Existe na Maria a doçura e a inocência da Julieta, mas talvez a Maria não seja tão resiliente. Ela não aceita aquela imposição, não aceita o rompimento, a morte do amor; ela propõe um pacto entre as famílias para viver seu amor. Nesse sentido, ela é forte desde muito jovem e acredito que seja essa força que a faça criar um império no futuro. Ela já vem com vontade de realizar.

Juliana PaesJuliana Paes

Rapidinhas com Juliana Paes

Qual personagem você considera mais marcante em sua carreira?
Bibi, de “A Força do Querer”; Maya, de “Caminho das Índias”; Gabriela, de “Gabriela”; e Catarina, de “Meu Pedacinho de Chão”. Importantes, pois foram divisores em minha carreira.

Um grande nome da teledramaturgia?
Laura Cardoso.

Qual a sua maior qualidade?
Transparência.

Maior defeito?
Impaciência.

Uma paixão?
Flores.
Uma comida?
Feijoada.

Um hobby?
Música.

Um filme?
“As Pontes de Madison”.

Uma música?
“Chão de giz”.

Fotos: Globo/ João Miguel Júnior – Raquel Cunha

 

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