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Janete Clair: 40 anos de seu falecimento e homenagem do filho Alfredo

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Através de softwares de fotografia e imagens geradas com Inteligência Artificial, Alfredo Dias Gomes homenageia a mãe Janete Clair em memória aos 40 anos de seu falecimento, produz vídeo em animação que resgata memórias e conta a vida e história da dramaturga

Link do video: https://youtu.be/XJ4_fsS78P8?si=aTsvyuDE5hquBkLa

Janete Clair, nome artístico de Janete Emmer Dias Gomes ( 25 de abril de 1925 — 16 de novembro de 1983), foi uma célebre escritora brasileira, autora de folhetins para rádio e televisão. O sobrenome Dias Gomes vem do marido, o também escritor Alfredo de Freitas Dias Gomes.

Por causa de seus sucessivos êxitos no horário das 20h, o mais nobre da TV Globo, Janete passou a ser conhecida também como “Maga das Oito”, “Dama das Oito”, “Nossa Senhora das Oito” e “Usineira de sonhos”, por Carlos Drummond de Andrade.

Baterista e compositor de renome, em carreira solo desde os anos 90, Alfredo Dias Gomes vem se dedicando, nos últimos anos, a produção audiovisual, tendo já alçado voos surpreendentes. Seus curtas de animação “Saudade” e “A Lenda”, lançado nos últimos dois anos, já conquistaram diversos prêmios internacionais mundo afora. Desta vez, o baterista acaba de produzir uma breve animação em homenagem a sua mãe, Janete Clair, que será lançado no dia 16 de novembro, exatamente quando se completam 40 anos do seu falecimento. O curta-metragem estará disponível no canal do YouTube do baterista (@alfredodiasgomes) e da página “Janete Clair – Em memória”, no Facebook.          

“Pensando exatamente nestes 40 anos de seu falecimento, para homenageá-la, decidi produzir um filme contando sua vida, desde a infância na cidade de Conquista, depois em Franca, onde teve seu primeiro contato com o rádio. Mais tarde em São Paulo, onde começou a trabalhar como rádioatriz e locutora e, por fim, no Rio de Janeiro, onde escreveu sucessos para o rádio e TV”, afirma Alfredo. “Para realizar o filme, primeiro eu selecionei e restaurei fotografias em todas as épocas. Usando softwares de fotografias, eu substituí as imagens dela e dos outros personagens por um avatar feito a partir das fotos. Muitas vezes, nas cenas, o cenário é real. A casa, a sala de visitas, o jardim etc. Outras imagens foram geradas com inteligência artificial, também a partir fotografias. Por último eu animei todas as imagens, usando software de imagens e inteligência artificial”, revela o baterista.


Com narração de Georgea Rodrigues e texto em parceria com Leila Sarmento, o curta é embalado pela música “Clair de Lune”, a obra de Debussy que influenciou Janete na escolha de seu nome artístico, com arranjo especial para o filme feito por Alfredo que já está finalizando seu próximo álbum, dedicado ao lendário baterista de jazz Elvin Jones, a ser lançado em 2024.

ALFREDO DIAS GOMES

Nascido no Rio de Janeiro, Alfredo Dias Gomes estreou profissionalmente na música instrumental aos 18 anos, tocando na banda de Hermeto Pascoal, com quem gravou o disco “Cérebro Magnético” e participou de inúmeros shows, com destaque para o “II Festival Internacional de Jazz de São Paulo”. Também tocou e gravou com Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Arthur Maia, Nico Assumpção, Ivan Lins e muitos outros, além de participar da primeira formação do grupo Heróis da Resistência.

Em sua discografia, Alfredo lançou três singles (“A Lenda”, “Vou Deitar e Rolar”, de 2020, e “Serviço Secreto”, de 1985) e os Álbuns, “Metrópole” (2021), “Jazz Standards” (2020), “Solar” (2019), “ECOS” (2018), “JAM” (2018), “Tributo a Don Alias” (2017), “Pulse” (2016), “Looking Back” (2015), “Corona Borealis” (2010), “Groove” (2005), “Atmosfera” (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller); “Alfredo Dias Gomes” (1991), com a participação especial de Ivan Lins).

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