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Empreendedorismo feminino: tendências e perspectivas para 2024

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Empreender é um constante desafio, exigindo coragem para desbravar e reavaliação regular das estratégias para alcançar o sucesso. A participação feminina nos ecossistemas empresariais em todo o mundo continua a aumentar. De acordo com os dados divulgados pelo Bank of America no relatório Women & Minority Business Owner Spotlight de 2023, as mulheres empresárias apresentam uma perspectiva de negócios positiva, embora moderada em comparação com seus colegas do sexo masculino. A maioria delas espera um crescimento de receita nos próximos 12 meses, e a grande parte se sente preparada para enfrentar uma possível recessão.

Com a chegada do novo ano, torna-se crucial explorar as tendências e desafios que irão moldar o cenário do empreendedorismo feminino nos Estados Unidos em 2024. A Camila Costa, publicitária e CEO da iD\TBWA, traz uma visão exclusiva sobre as próximas tendências que prometem impulsionar ainda mais o sucesso das empreendedoras neste ano.

Confira os cinco principais tópicos que a Camila identificou para 2024:

Uso de tecnologia e inteligência artificial:
No universo empreendedor feminino, Camila enfatiza que a inteligência artificial e as inovações tecnológicas mantêm suas posições como tendências cruciais para 2024 pelo avanço acelerado e maior potencial de adoção aos médios e pequenos negócios. O desenvolvimento de modelos de IA generativa multimodal, que combinam de forma fluida som, texto e imagens, junto com a automação de atendimento, serão as principais direções neste ano.

A regulamentação da inteligência artificial emerge como uma questão central, refletindo a urgência de órgãos reguladores aprimorarem suas diretrizes e aprovarem leis específicas. O impacto dessa regulamentação ecoa globalmente, com a aprovação da “EU AI Act” na Europa, possivelmente influenciando a definição de normas nos Estados Unidos e no Brasil.

A projeção da Gartner aponta que 45% das empresas estão atualmente em fase de testes da Inteligência Artificial Generativa, com notáveis 10% já integrando ativamente essa tecnologia em suas operações. Nesse cenário de avanço tecnológico, refletir sobre cibersegurança se torna ainda mais essencial, ressaltando a importância de medidas robustas para proteger dados e garantir a integridade das operações empresariais.

ESG e negócios sustentáveis:
Camila destaca que o ano de 2024 será crucial para as questões relacionadas a ESG. Já observamos esse movimento se intensificar desde 2023, e as eleições nos Estados Unidos podem desencadear desafios para as empresas ao abordarem a sustentabilidade de forma mais ampla. Há expectativas de um aumento nas regulamentações, tanto a favor, para fortalecer as práticas, quanto na flexibilização de políticas ESG.

Quando falamos em empreendedores no geral, aspectos como evitar práticas de “greenwashing”, uma integração mais profunda com o balanço da empresa, transparência na cadeia de fornecimento e um compromisso firme com políticas de diversidade e inclusão são essenciais. Conforme a CEO destaca, essa abordagem é vital para a sustentabilidade e sucesso a longo prazo para um ambiente de negócios mais responsável e equitativo. 2024 deveria ser o ano em se preocupar menos em mostrar e realmente colocar em prática mais iniciativas de impacto.

Trabalhar em conjunto é essencial

Hiperpersonalização e experiência do consumidor:
Segundo Camila, em 2024, a hiperpersonalização é uma tendência em ascensão nos Estados Unidos, transformando a experiência do usuário e abrindo novas oportunidades para empreendedoras. Esta evolução, com o uso de dados em tempo real, inteligência artificial e análise preditiva, não apenas atende às expectativas dos consumidores, mas também aumenta o engajamento e a fidelidade do cliente.

O estudo ‘Personalização em Compras’ da Salesforce, analisando mais de 150 portais de e-commerce nos EUA, destaca a importância dessa estratégia: metade dos consumidores consideraria mudar de marca se suas expectativas de experiência personalizada não fossem cumpridas. 58% dos consumidores reconhecem que a revolução tecnológica alterou suas expectativas sobre interações com empresas, evidenciando que a personalização impulsiona não só a experiência do cliente, mas também as vendas no comércio digital.

Saúde e Bem-estar:
Relacionado à saúde e bem-estar, as principais tendências no empreendedorismo feminino em saúde incluem o crescimento do Femtech, segmento projetado para ultrapassar 75 bilhões de dólares até 2025, mas ainda com apenas 2% do financiamento destinado a startups lideradas por mulheres.

Apesar disso, as empresas Femtech lideradas por mulheres demonstram uma média de receitas mais altas, refletindo a necessidade de mais investimentos e liderança feminina na inovação de tecnologias de saúde, direcionadas para atender às necessidades específicas das mulheres e melhorar globalmente os cuidados de saúde.

Inovação:
Camila ressalta a importância vital da inovação em geral. Todos os segmentos estão em transformação – Inovar virou a base de sustentação, não o diferencial. Empreendedores inovadores se destacam ao introduzir no mercado novos produtos ou ideias, mostrando-se verdadeiros solucionadores criativos de problemas. Eles não só identificam lacunas ou necessidades, mas também têm uma clara visão do impacto que suas ideias terão no médio e longo prazo.

Esses visionários são comumente chamados de disruptores, pois desafiam o status quo e revolucionam métodos, impulsionando transformações significativas na sociedade e no mundo dos negócios. Uma estatística alarmante revela que mais de 85% dos profissionais de inovação frequentemente enfrentam o medo como um obstáculo para novas ideias. No entanto, surpreendentemente, apenas um quarto das organizações reconhece essa barreira e menos de 11% estão realmente tomando medidas para lidar com esse medo.

“O crescimento das empresas lideradas por mulheres já é notável, mas também indicam uma mudança no paradigma do empreendedorismo. Estamos testemunhando uma nova era, onde as mulheres não só conquistam seu espaço nos setores tradicionais, mas também lideram inovações sustentáveis e abrem caminho em setores emergentes, como tecnologia e startups.” conclui Camila Costa, empresária e CEO da iD\TBWA.

Por Camila Costa

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