Algumas raças são mais propensas ao diabetes, como Poodles, Malteses e Pugs
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Como vou saber se meu pet tem diabetes?

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Por Dra. Cecília Magalhães

O Diabetes mellitus nos cães e gatos é uma doença muito similar com a que ocorre em seres humanos. O hormônio insulina, produzido no pâncreas, não é suficiente para levar a glicose que está na corrente sanguínea para dentro das células, onde produziria energia. Por isso, encontramos esse excesso de glicose no sangue e na urina.

A doença pode aparecer em qualquer fase etária, mas o mais comum é acima de 7 anos de idade. Podemos falar sobre diabetes juvenil em outro momento. As fêmeas parecem estar representadas com maior frequência. Algumas raças são mais propensas, como poodles, malteses e pugs. Mas também aprendemos que, além da genética, a dieta e a não atividade física favorecem o desenvolvimento do diabetes.
Um dos primeiros sinais é a sede exagerada. Fique atento se seu pet está bebendo mais água e urinando muito mais, até dentro de casa, sendo confundido com problema de comportamento. O animalzinho também tem mais fome, roubando comida pela casa, mas continua perdendo peso. A perda de peso, às vezes, é mais difícil de ser observada pela família devido à quantidade de pelos. O seu animalzinho de estimação parece sem energia, apático.

O diagnóstico é feito muito rapidamente com a confirmação de glicemia, que é o excesso de glicose no sangue, ou glicosúria, excesso de glicose na urina. Mas a maior preocupação é como lidar com um pet diabético. A rotina, o planejamento e a comunicação são muito importantes. Dessa forma, a qualidade de vida do seu pet e da sua família será muito melhor.
Não existe cura para diabetes, mas sim controle da oscilação do nível de glicemia e/ou glicosúria. E esse controle é feito principalmente com o uso de insulina injetável. A dieta é um dos fatores fundamentais para o sucesso no tratamento. Qualidade, quantidade e frequência são as chaves para controlarmos o diabetes. Existem comidas apropriadas para o animalzinho diabético, sendo que a quantidade deve ser severamente controlada e a frequência é muito importante para mantermos a glicemia sob controle e também para determinarmos quando vamos medicar o pet. E não ignore a importância do exercício físico, bem monitorado e controlado para não desequilibrar o animalzinho.

Algumas doenças podem dificultar o controle, dentre elas, os problemas de tireoide e a doença de Cushing. O descontrole da glicose tem como consequência mais comum a catarata e a insuficiência renal. Por isso, é muito importante o controle.

A vida com diabetes é possível.
Dica: a família tem que desenvolver uma boa forma de comunicação e um bom relacionamento com o veterinário, assim como nós com o endocrinologista.

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