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( votes)Por Dra. Cecilia Magalhães
A eficácia clínica do laser terapêutico foi provada cientificamente e vem migrando com sucesso para a medicina veterinária.
Utilizando uma fonte de luz com ondas de diferentes comprimentos, a terapia melhora a circulação, auxilia na cicatrização e tem efeito anti-inflamatório e analgésico. A luz aumenta o metabolismo celular, diminuindo a inflamação, o inchaço e a dor, e acelera a cicatrização.
O laser terapêutico, ou “Low Level Laser Therapy – LLLT” no original em inglês, é classificado em classes. Os mais usados em tratamentos são os da classe III, que utilizam o comprimento de ondas mais curtas, e os da classe IV, que usam o comprimento de ondas mais longas, o que diminui o tempo de aplicação ou tratamento.
Usamos a terapia a laser para várias doenças ou condições, entre elas artrite, dores articulares, displasia coxofemoral, entorses, problemas de tendões, pós-cirurgias ortopédicas e cicatrização de feridas.
A grande vantagem é que é indolor, não requer sedação e nem é necessário cortar os pelos da área. Também não é preciso nenhum cuidado prévio ou posterior à terapia. Único desconforto: durante o tratamento, pode haver uma ligeira sensação de formigamento no local.
Muitas vezes, já notamos um resultado positivo logo após a primeira aplicação. Mas na maioria das condições clínicas que se beneficiam da terapia a laser necessita-se de um plano de tratamento mais longo, que, em média, varia de três a oito aplicações.
Uma ressalva: não deve ser usado sobre os olhos, testículos, tumores e em cadelinhas grávidas.
Dica: o laser pode ser utilizado em combinação com a reabilitação, fisioterapia, acupuntura, massagem e mesmo após cirurgias com o propósito de acelerar a recuperação.
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