Tiago Iorc
Música

Tiago Iorc: “Gosto de observar, das pequenezas essenciais às grandes irrelevâncias”

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Fenômeno nos palcos e nas redes sociais, o jovem cantor e compositor Tiago Iorc chega à Flórida com o show da turnê “Troco Likes ao Vivo”, seu mais recente trabalho. O brasiliense, que já viveu na Inglaterra e nos Estados Unidos, gravou seu primeiro CD todo em inglês, emplacou três de suas canções em novelas da Rede Globo e hoje é um dos maiores ídolos da nova geração no Brasil. Com carisma único, talento nato e uma voz doce, Iorc fez parcerias com cantoras como Maria Gadú e Sandy e um clipe com a atriz Bruna Marquezine, na canção “Amei Te Ver”, visto na internet por mais de 70 milhões de pessoas. O show em Miami Beach acontece no dia 16 de julho, e a Acontece Magazine traz uma entrevista exclusiva com o artista. Confira.

Acontece Magazine: Os seus primeiros CDs foram em inglês. Você sempre teve planos de uma carreira internacional?
Tiago Iorc: De certa forma, sim. Ao compor em inglês, sabia que estava fazendo algo que poderia ser para qualquer lugar. Mas isso sempre foi uma consequência. Faço música porque algo em mim precisa se manifestar assim. O resto, são as pessoas quem decidem.

Você já viveu no exterior e também já foi imigrante, como muitos brasileiros que estarão no seu show em Miami. Como foi a sua experiência?
Morei tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos em anos fundamentais da minha infância. Foi bom porque aprendi a língua inglesa cedo e tive uma imersão nas idiossincrasias do jeito de se viver desses lugares, que me enriqueceram bastante o olhar sobre as coisas.

Você já se apresentou nos Estados Unidos? Qual a expectativa para o seu show em Miami?
Fiz alguns shows, uns anos atrás. Tô feliz de voltar. Esse meu último disco, meu primeiro todo em português, nasceu da minha vontade de ir ao encontro das pessoas aqui no Brasil. Os shows tem sido encontros inesquecíveis, do lado de cá. Vai ser bonito levar esse encontro a terras americanas, encontrar os brasileiros que moram por aí e ainda misturar o povo americano junto na festa.

Uma dica do repertório do show?
O show faz parte da turnê “Troco Likes ao Vivo”, com a maioria das músicas do meu mais novo álbum, mas também incluo músicas de meus trabalhos passados no repertório.

Quando você percebeu que se tornou um ídolo da música no Brasil?
Quando crianças começaram a chegar para mim cantando minhas músicas. Não há nada mais puro e genuíno do que a vontade de uma criança. Sempre me emociono quando recebo um abraço de um “pitoco”.

Você é jovem e está vivenciando um grande sucesso, algo que muitos artistas não conseguem atingir. Como manter os pés no chão?
Gosto das possibilidades que o êxito que estou vivendo me proporciona, de ver portas se abrirem, trabalhos se realizarem, pessoas interessantes cruzarem o caminho. Isso tudo é muito animador. Ao mesmo tempo, a banalidade do dito sucesso nunca me comoveu. Sempre fui bastante na minha, reservado. Acho que esse tempo comigo me permite estar constantemente conectado ao que é essencial. A meditação ajuda nesse sentido. O surfe também. Corpo e mente sãos, é o que tento manter. Me questiono o tempo inteiro e gosto de me cercar de pessoas que reforçam as coisas realmente importantes da vida.

Você tem um jeito muito peculiar de cantar e compor suas músicas. De onde vem a sua inspiração?
Tudo o que eu vivo me inspira. Às vezes, coisas que vejo outras pessoas viverem também me inspiram. Sou movido por coisas bonitas, por coisas que me tirem do lugar, por coisas que me façam questionar. Gosto de observar, das pequenezas essenciais às grandes irrelevâncias. Um livro, uma boa conversa, uma besteira que fez rir ou um beijo bem dado, tudo vira sensação que pode em algum momento se manifestar em música.

Você canta o amor de uma forma simples e apaixonante. Está sempre apaixonado?
Sou um eterno apaixonado. Pela vida, pelas coisas que me inspiram. Quando me apaixono por uma mulher, então…

Depois de Sandy e Bruna Marquezine, quem será a musa do próximo vídeo clip do Tiago Iorc?
Boatos dão conta de que será a Jennifer Lawrence, mas ela ainda não sabe.

Você tem mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais. Como administra seu tempo entre compor, fazer shows e o contato direto com os fãs?
Amo fotografia e amo escrever. O Instagram me permite o encontro dessas duas coisas e acaba sendo onde mais me manifesto no dia a dia. Mas gosto de dosar, porque também amo ficar longe da internet. Um equilíbrio entre os dois mundos me faz bem.

O que você gosta de fazer quando não está trabalhando?
Depende. Se estou numa sequência muito cansativa de shows, gosto de aproveitar minhas folgas para me desligar e fazer nada. Se tenho mais dias livres, amo surfar. É minha conexão com esporte e natureza, minha terapia. E, mesmo em dias de folga, tô sempre matutando com o violão, cantarolando, escrevendo. A música tá sempre por perto.

Com quem você gostaria de dividir o palco? Quem são seus ídolos da música, no Brasil e no exterior?
Adoraria compor com a Norah Jones. Sempre gostei muito das coisas que ela faz e imagino que seria um encontro bonito. Cresci no Rio Grande do Sul e minhas referências mais fortes vêm de artistas de lá. Poderia citar vários nomes, mas o Duca Leindecker é dos compositores que mais me inspiram no Brasil e, fora, meu norte é o Dave Matthews.

O que vem por aí na sua carreira?
Esse ano sigo em turnê pelo Brasil e também devem acontecer alguns shows em Portugal. Depois disso, veremos!

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