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( votes)Terapia tem objetivo de reabilitar pacientes por meio de tarefas do cotidiano
Uma pessoa diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista) sofre, frequentemente, com os sintomas que o transtorno pode trazer, como a dificuldade para se comunicar ou mesmo para interagir com outras pessoas. No geral, o TEA pode afetar de maneira considerável as habilidades socioemocionais – e isso em curto e também em longo prazo traz alguns danos que podem ser irreparáveis, mesmo com o tempo.
Como, afinal, auxiliar as pessoas diagnosticadas com TEA nesse sentido? Uma grande aliada é a terapia psicológica/psicanalítica, acompanhamento médico e a terapia ocupacional. Esta última, em especial, tem uma potência capaz de transformar o desenvolvimento e a interação de crianças e até de pessoas adultas com TEA.
O que é terapia ocupacional?
A terapia ocupacional tem como foco o cuidado, a prevenção, o tratamento e a reabilitação de diversas doenças e transtornos. Os pacientes que sofrem com algum tipo de dificuldade cognitiva, afetiva, perceptiva, psicomotora ou distúrbio emocional são muito beneficiados por esse tipo de terapia.
O tratamento leva em consideração as necessidades de cada indivíduo, de acordo com as recomendações médicas e também com a construção socioemocional que vai se criando ao longo das atividades. No geral, são oferecidas atividades que extraem o que há de melhor no paciente, como montar quebra-cabeças, amarrar cadarços, pentear o cabelo, contatos visuais com outra pessoa, etc.
Benefícios da terapia ocupacional para pessoas com TEA
Com o tratamento, os pacientes diagnosticados com TEA conseguem aprimorar sua coordenação motora, além de impactar também na interação social e na comunicação do indivíduo.
A terapia ocupacional também melhora a resposta do ambiente: como são feitas atividades do dia a dia, o terapeuta ocupacional pode analisar quais respostas um paciente pode dar para determinada ação, como se fosse um “treino”. Como a criança deve se comportar ao receber um estímulo como “escove os dentes” ou “abrace o seu amigo”? São exemplos de treinos que um terapeuta ocupacional pode oferecer.
Com o passar do tempo, espera-se que o paciente desenvolva autoconfiança, autocuidado e a inserção do indivíduo no meio. Isso também ajuda a reduzir comportamentos agressivos, agressões, autolesões e até estereotipias, que é o comportamento motor ou verbal repetitivo (sintoma que pode ser observado em pessoas com TEA).
É importante ressaltar, também, que os profissionais, para se tornarem terapeutas ocupacionais, devem ser formados na faculdade de terapia ocupacional e passar por estágios obrigatórios antes de poder realmente trabalhar na área.
Foto Créditos: iStock
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