Serginho Groisman
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Serginho Groisman fala sobre homenagem no Press Awards 2017

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Um dos mais queridos apresentadores da Rede Globo, Serginho Groisman é um dos homenageados do Brazilian International Press Awards 2017, que acontece neste mês, em Fort Lauderdale. A expectativa da presença do apresentador na premiação brasileira é grande, e a Acontece Magazine conversou com Serginho sobre essa homenagem na Flórida e sua brilhante carreira na televisão há 17 anos. Confira.
Serginho, a que você atribui o sucesso ininterrupto do “Altas Horas”, que já está no ar há 17 anos?
Primeiro, eu atribuo à nossa constante busca por renovação. Depois, ao olhar jornalístico sobre a realidade e por trazer isso para o programa, sem nunca ficar ausente das questões mais importantes. Acho que é também poder dar voz aos jovens e fazer com que eles possam se expressar na televisão, em um canal como a Globo. Temos ainda no DNA do “Altas Horas”, a música de forma muito diversificada, como ela é no nosso país. Além das entrevistas, onde buscamos temas atuais e valorizamos muito a palavra dos jovens.

Em que você mais se identifica com os jovens, com o seu público?
A minha identificação com o público do programa é muito mais de fora do que como participante. Sou um apresentador e jornalista que dá voz aos jovens, mas não fica procurando saber quais são as últimas gírias ou buscando frequentar lugares onde os jovens estão só para ter um repertório para o programa. O meu trabalho é o de um jornalista que entende a dinâmica do programa e faz com que os jovens possam se expressar.
O que mudou na sua vida após o nascimento do seu filho?
Poxa, mudou muito. Primeiro aflorou um sentimento que eu nunca tive e que é indescritível mesmo. É um sentimento de amor muito único. O meu tempo livre hoje é dedicado a ele. Às vezes, alguns amigos reclamam que eu não tenho ido à uma peça de teatro deles, ou show, mas é que hoje eu faço tudo com o Thomas, tanto que ele vai junto com a gente para a Flórida. Nós fazemos tudo juntos e quando não dá para ser assim eu não vou. Isso é uma mudança muito forte.

Com tantos anos trabalhando com adolescentes, acredita que vai “tirar de letra” essa fase da vida do Thomas?
Acho que não, são coisas diferentes. Ele é um bebê ainda, mas o que eu tenho feito é aprender muito com os jovens que participam do programa sobre valores que espero um dia poder passar para o Thomas. Mas por enquanto ele ainda é muito pequeno. De vez em quando, frequenta os bastidores do “Altas Horas” e já identifica o pai na televisão.

Você vai muito a Miami? Que lugares você gosta de frequentar na cidade?
Eu conheço Miami, mas não muito bem. Gosto da área dos grafiteiros de Wynwood Walls e de andar pela cidade. Miami é uma cidade muito viva e de muita mistura e disso eu gosto muito. O povo é misturado. São latinos, brasileiros, americanos e pessoas de outros países. Acho que essa característica faz de Miami uma cidade muito diferente e única, onde o brasileiro se sente bem.

Algum dia você pensou em morar fora do Brasil?
Não, por enquanto não. Ás vezes o pensamento vem, principalmente agora que o país vive um momento muito difícil. Penso muito no Thomas e na educação dele, mas eu amo o Brasil. Amo muito a minha terra e quero poder contribuir, da maneira que puder, para a melhoria do país. Mas o futuro a gente não sabe mesmo, hoje em dia é tudo muito imprevisível.

Qual o Brasil que você espera para o seu filho e para tantos jovens que acompanham o seu programa?
Primeiro, eu espero um Brasil melhor do que como ele está hoje. Também desejo que, a partir de agora, tenhamos uma nova geração com um olhar mais honesto, criterioso, ético e mais ligado ao país. Em meio a essa confusão toda e desse momento ruim, veio também uma participação maior do jovem na política e no debate e isso é muito bom. Acho que esse é o lado positivo da crise. Existe uma discussão hoje que é muito boa e saudável.

Como você recebeu a notícia do prêmio no Press Awards e como é para você receber essa homenagem de brasileiros que vivem longe do Brasil, mas acompanham o seu trabalho?
É uma honra mesmo. Eu visito muitos países e sempre procuro os brasileiros, principalmente em momentos como quando apresentei o BR Day. E poder encontrar novamente com muitos deles será uma honra para mim. Eu recebi a notícia com muita alegria, muita alegria mesmo.

Quem você gostaria de entrevistar e que ainda não passou pelo “Altas Horas”?
Ainda tem muita gente. O Roberto Carlos, por exemplo, ainda não passou por aqui. O Chico Buarque também não, e seria uma ótima entrevista. O João Gilberto também ainda não veio. Tem muita gente.
Crédito: Globo/Cesar Alves

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