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Refik Anadol um mago das artes digitais, por José Roberto Luchetti

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Em tempos de ChatGPT, uma exibição no MoMA revela que a inteligência artificial já está em tudo até nos espaços criativos

Um artista turco radicado nos Estados Unidos de apenas 37 anos ganha o saguão principal do MoMA de Nova York. Refik Anadol desenvolve os seus projetos abstratos com milhões de imagens e recursos de algoritmos e ordena o material recriando projeções simplesmente fantásticas de tirar o fôlego do espectador. No MoMA os visitantes se espremem para assistir as projeções e poucos deixam o local, antes do final de cada apresentação, que é feita de forma contínua.

No Museu de Arte Moderna, em Midtown, no coração de Manhattan, Anadol usou a inteligência artificial de seus computadores para interpretar e transformar quase 100 anos de arte do acervo do MoMA em uma exibição denominada “Sem Supervisão”. Em um gigante painel branco em forma de caixa as sucessivas projeções da obra de arte digital se desenrolam em tempo real por mais de meia hora, gerando continuamente formas novas e sobrenaturais de cores e muito movimento.

“A instalação de Anadol remodela a relação entre o físico e o virtual, o real e o irreal. Frequentemente, a inteligência artificial é usada para classificar, processar e gerar representações realistas do mundo. ‘Unsupervisioned’ explora fantasia, alucinação e irracionalidade, criando uma compreensão alternativa da própria arte”, define o descritivo da exibição. E o impacto no espectador é imediato e hipnotizante.

Há dois anos o artista exibia uma projeção na Artechouse de Chelsea Market, que teve cobertura jornalística da Acontece. A exposição foi uma homenagem a Nova York, uma das maiores cidades e maravilhas arquitetônicas do mundo. Anadol explorou o passado, presente e projetou o futuro da Big Apple através da mente de uma máquina, o seu computador, assim como faz agora no MoMA.

Em 2021, a exposição “Machine Hallucination”, como ele definiu para explicar a atuação da inteligência artificial de seus computadores, retratou a cidade em constante mudança. Na época, ele utilizou 100 milhões de fotos públicas de Nova York. “Uma experiência multissensorial e psicodélica com exibições que transportam o visitante para um mundo imaginário e alucinante com fartos recursos de iluminação, música e efeitos sonoros”, definiu a reportagem da Acontece na época. Agora no MoMA todas essas sensações foram amplificadas.

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