Arte Brasil

Modernista europeu desembarca no Brasil e é acolhido pela vanguarda brasileira de 22

No centenário da Semana de Arte Moderna de 22, a história de Lasar Segall é contada em um museu dedicado à sua obra e que fica “escondido” em São Paulo
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O pintor e escultor Lasar Segall, desembarcou no Brasil vindo da Europa, no ano seguinte da Semana de Arte de 1922, que acabou de completar 70 anos, e foi rapidamente acolhido pelos artistas de vanguarda brasileiros. “Mário de Andrade, o mais entusiasta entre eles, escreveu uma série de ensaios sobre Segall, publicando-os na imprensa paulistana”, como revela o museu dedicado ao artista.

A casa onde Lasar Segall morou, estabeleceu o seu ateliê e acabou falecendo, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, é hoje um museu e espaço cultural dedicado às artes e ao trabalho do pintor e escultor. Um local pacato em uma rua de paralelepípedos ao lado de uma das regiões mais movimentadas da cidade.

Escultura “emigrantes” exposta no pátio principal do museu

Na entrada um jardim abriga importantes esculturas de várias fases do artista, assim como em toda a área verde que circunda a casa principal e espaço onde foi o ateliê. A própria residência é uma obra de arte arquitetônica, projetada por Gregori Warchavchik, concunhado do artista e precursor da arquitetura moderna no Brasil. “As linhas são retas e o design se caracteriza pela sobriedade e funcionalidade característicos da escola alemã Bauhaus”, descreve o site do museu.

Arquitetura, paisagismo e obras de Lasar Segall encantam visitantes

Lasar Segall produziu uma extensa e reconhecida obra ao longo de 50 anos de atividade. O artista foi igualmente inovador ao lidar com temas relativos aos excluídos e marginalizados, como prostitutas, emigrantes, indigentes e pessoas pobres e desassistidas. Ao longo de toda carreira, dedicou também atenção à situação dos judeus, tendo vivido inúmeras restrições no tempo em que viveu na Europa, pré e durante a 2ª Guerra Mundial.

Escultura “mãe e filho” retrata excluídos e marginalizados

Após o falecimento de Lasar Segall, em 2 de agosto de 1957, a sua esposa Jenny Klabin Segall iniciou um processo de documentação da obra do pintor e escultor, além da conservação do acervo com a ideia de estruturar um museu. Jenny também promoveu várias exposições internacionais póstumas até a sua morte, dez anos depois, em 2 de agosto de 1967. No mês seguinte, o museu foi inaugurado, na Rua Afonso Celso, pelos filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. A entrada é franca.

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