Mais do que super, simplesmente Superblue!

Querido universo, muito obrigada pela arte existir em nossas vidas e muito obrigada pela existência de seres humanos que conseguem literalmente mover a arte.

Dessa vez, estou falando da experiência imersiva de arte do Superblue, em Miami. Depois de já ter ido a duas dessas experiências digitais, eu não achava que iria facilmente me impressionar por mais uma delas. “Well Darling”, mas estava errada. Não só me impressionei, como também não consegui fechar a boca de tanta admiração.

Simplesmente extraordinário o trabalho que o time do talentoso Superblue teve em juntar uma coletiva de artistas inovadores e audaciosos que montaram essa “montanha russa de emoções” em um espaço gigantesco, onde o uso de espelhos e efeitos especiais proporcionam ainda mais a ilusão de que fazemos parte de um espaço infinito.

Artistas e mentes que pensam além da nossa realidade conseguem nos transportar para esse mundo vivo onde você e a natureza se completam em todas as estações do ano. Aposto que ninguém sai de lá sem se sentir literalmente nas nuvens, ou seja: leve, solto e feliz. Sim! Há uma “experiência” (com custo adicional), onde você entra em uma sala e caminha entre nuvens feitas de bolhas de sabão. Tem que ir lá, não dá para descrever sobre a sensação que estou falando. Andar nas nuvens ou escrever sobre arte é para poucos, rsrs.
O show realmente tem a potência de despertar muitas emoções. Eu mesma não parei de exclamar Ahhhs e Ohhhs! Até achei essa experiência melhor do que a do van Gogh, e olha que ele é um dos meus mestres favoritos.

O Superblue os convida a visitar a instalação de James Turrel – “Every Wall is a Door”; o labirinto de espelhos de Es Devlin; o Ambiente Transcendental digital e o “Massless Clouds between Sculpture and Life” do teamLab e o primeiro da série “Programa de Suspensão – Meadow, the Drift”, que está bem na entrada. Imperdíveis!

Para mais informações, local e reservas, acesse o site Superblue.com

Rubell Museum

Atravessando a rua, bem em frente ao Superblue, está o Rubell Museum. Já estive lá várias vezes e vou sempre estar. Sou suspeita, artista que é artista nunca se cansa de ir a museu. Eu me comparo com alguém que ama ir ao “mall”, mas com uma única diferença: você não sai do museu com um quadro original embaixo dos braços, ou carregando uma escultura na sacola. Aff! Que pena!

Se você está procurando algo de diferente para fazer em Miami, por favor, vá! Além de você adquirir mais cultura, se surpreenderá com você mesmo. Vai sair de lá dizendo que deveria ter ido antes. Acreditem em mim.

O museu tem um restaurante delicioso, com um pátio arbóreo bem na entrada. Dá vontade de ir, mas não vá logo no início! Passe por ele e vá visitar as obras de Jean Michel Basquiat, Keith Haring, Robert Longo, Cindy Sherman, Takashi Murakami, Anselm Kiefer, Yayoi Kusama, Natalie Ball, Hernan Bas e muitos outros super artistas. Entre nas instalações, tire fotos, passeie pelas alas cheias de cores e significados. Estude os rostos das pinturas e se intrigue pelo porquê de a obra ter sido criada por seu criador.

Sempre há um espaço em sua vida para a arte. Chega de desculpas, ponha sua máscara (eles pedem educadamente que as use) e vá conhecer esses dois lugares! Depois você me conta se gostou.

Para mais informações sobre o museu, acesse o site Rubellmuseum.org