Diogo Nogueira é atração do Brazilian Beat em Boca Raton
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Diogo Nogueira é atração do Brazilian Beat em Boca Raton

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Ele é um dos principais talentos da nova geração do samba. O cantor e compositor Diogo Nogueira vai apresentar seu som contagiante para os brasileiros no Brazilian Beat de Boca Raton, no dia 8 de setembro, em evento que celebra a Independência do Brasil. O show faz parte da turnê americana do artista produzida pela empresa Brazilian Nites, e também passará por Orlando, Boston, Nova York, Atlanta, São Francisco e Los Angeles. Filho do renomado cantor e compositor brasileiro João Nogueira, Diogo conta nesta entrevista exclusiva para a Acontece sobre a expectativa com a turnê nos EUA e os dez anos de estrada e grande sucesso. Confira.

Diogo, você é um dos maiores talentos da nova geração do samba e há apenas dez anos deu início a sua carreira. Nesse tempo vendeu milhões de discos e venceu dois prêmios Latin GRAMMY. A que você atribui esse sucesso?
São dez anos de carreira e muita coisa importante aconteceu nesse período. Tive a sorte de encontrar pessoas especiais no meu caminho, artistas que me deram oportunidade bem no início, parceiros de trabalho, compositores, produtores, e me mantive sempre em atividade, lançando CDs e DVDs ao longo desses anos. Eu me considero um cara privilegiado, porque faço o que gosto e ainda com a felicidade de receber prêmios importantes como o Latin GRAMMY e de ter um público fiel que me acompanha no Brasil e também no exterior.

Qual a expectativa para essa nova turnê nos EUA? O que os brasileiros podem esperar do seu show?
Vamos apresentar um show com um repertório que traz um pouco desses dez anos de carreira, com novidades, mas também com músicas que fizeram bastante sucesso para colocar todo mundo para cantar junto comigo.

Como é a banda que vai te acompanhar?
Estamos indo com o time completo, com o João Marcos no baixo e direção musical, Rafael dos Anjos no violão, Henrique Garcia no cavaquinho, Maninho e Wilsinho na percussão geral, Jeferson Rios na bateria e Bruno Barreto no coro e percussão.

Você já fez cinco turnês nos EUA e estará de volta em setembro. Sabemos que os brasileiros adoram sua música. Como é a recepção do público americano nos seus shows?
Durante essas turnês também fiz shows para americanos, como o que fiz em 2014 no Lincoln Center. É muito interessante ver que os americanos apreciam a música brasileira e muitos conhecem o meu trabalho. Acho que o Latin GRAMMY chamou mais a atenção de todos e fico feliz em ver uma plateia mista, como tem sido em diversos shows que tenho feito nos EUA.

Você lançou o seu 11º álbum “Munduê” este ano, com todas as composições próprias. Como está sendo a repercussão desse novo trabalho?
O disco “Munduê”, meu quinto álbum de estúdio, é um divisor de águas na minha carreira. Foi super bem recebido pelo público e crítica e acabou de ser indicado para o Prêmio da Música Brasileira. Vou apresentar algumas músicas desse disco nos shows que faremos.

Qual o significado do nome “Munduê”?
Na verdade, não tem um significado único e nem é uma palavra que existe no vocabulário brasileiro. “Munduê” é a pureza da criança, é o aprendizado, é o mestre, é o caminho e a caminhada.

Dos sambas de “Munduê”, qual o seu favorito e o do público? Alguma composição em especial?
Gosto muito das canções desse disco. É o meu primeiro trabalho 100% autoral e fica difícil eleger apenas uma canção, mas gosto muito de “Munduê”, que dá nome ao disco e é uma parceria minha com o Hamilton de Holanda e com o Bruno Barreto.

Seu pai, o sambista João Nogueira, é uma inspiração para suas composições? Em que você mais se parece com ele?
Meu pai sempre foi uma grande referência para mim, na vida e nas artes. Demorei a tomar gosto pela composição, pelo ofício de compor, mas nos últimos tempos tenho me dedicado mais e o disco “Munduê” é o resultado disso.

O que você acredita ser o maior benefício da sua arte para o público?
Acho que, entre outras coisas, o artista deve provocar as pessoas, no bom sentido. Fazer pensar, fazer refletir, fazer amar, fazer sambar, fazer o bem, e assim tem sido.

Mande uma mensagem para os seus fãs da Flórida.
Em setembro temos um encontro marcado para matar a saudade da música brasileira, do nosso samba. Combinem com os amigos e familiares e vamos fazer uma grande festa juntos. Até breve.
Foto: MarcosHermes

Diogo Nogueira

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