Monica Monteiro com Zin
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Cuidando da enfermidade do seu pet

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Tenho uma cachorrinha cocker spaniel que foi diagnosticada com atopia aos 6 meses de idade. Hoje o medicamento é administrado só uma vez por semana. Você acha que será necessário dá-lo pelo resto da vida dela?
(Pergunta e foto enviadas por Monica Monteiro, de Margate, ao e-mail draceciliamiami@gmail.com)

A dermatite atópica ou atopia é uma pré-disposição genética. Genes anormais que podem afetar a pele e o sistema imune são estimulados quando alérgenos (que são substâncias normalmente inofensivas mas que podem levar a uma reação de hipersensibilidade) são inalados e absorvidos pela pele.
As alergias mais comuns são a fatores ambientais com os quais convivemos normalmente, que seriam atopia, pulgas e comida.
Os principais sintomas da atopia são coceira continua e vermelhidão da pele. O animalzinho morde, esfrega e lambe a face, o focinho, ao redor da boca e as patas e acaba desenvolvendo infecção. Tende a surgir entre 10 meses e 3 anos de idade.
Algumas das raças mais suscetíveis são bulldog, cocker, dálmata, golden retriever, labrador retriever, pastor alemão, shih tzu e yorkshire. Gatos e cãezinhos sem raças definidas também podem ter dermatite atópica.
A atopia é diagnosticada através de exame e história médica do animalzinho, e não existe somente um exame definitivo. O diagnostico final é feito quando eliminamos a possibilidade de outras doenças ou infecções.
Examinamos e inspecionamos a pele para a presença de pulgas, sarnas, infecção por fungos e/ou bactérias. Também fazemos cuidadosas eliminações alimentares e até testes alérgicos com sangue ou aplicações de minúsculas quantidades de alérgenos na pele. Mas quando não determinamos uma razão única para as coceiras e irritações da pele, e o animalzinho tem menos de 6 meses, como foi o caso da Zin, a grande possibilidade é que seja atopia.
O controle da atopia é feito através de antibióticos, antialérgicos, shampoos, esteróides, vitaminas e óleos essenciais, imunossupressores, imunoterápicos, uma gama complexa de medicamentos.
Finalmente, a chave para o sucesso no tratamento é a combinação de medicamentos e a diminuição do contato do animalzinho com os alérgenos, muitas vezes difícil ou mesmo impossível.
Por isso tudo, Monica, a sua resposta é sim. Se não for o mesmo medicamento que você está usando hoje, será um outro. Um companheirinho atópico requer muita paciência e perseverança. Parabéns por ser tão dedicada!

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