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( votes)Por Fernanda Tótoli
A Copa de 2026 será disputada pela primeira vez em três países: Estados Unidos, México e Canadá. Outro fato inédito é que, ao invés de 32 seleções, o evento contará com 48. Apesar de os países-sede já terem sido definidos, ainda falta escolher quais cidade receberão os jogos, e Miami está firme no páreo.
Das 80 partidas que ocorrerão, 60 serão nos Estados Unidos, e exatamente por isso, o país terá dez cidades-sede, porém 17 são candidatas: Los Angeles, São Francisco e Seattle na costa oeste; Atlanta, Cincinnati, Dallas, Denver, Houston, Kansas City e Nashville na região central; e Baltimore, Boston, Filadélfia, Miami, Nova Iorque, Orlando e Washington DC na costa leste.
A definição das dez escolhidas ainda levará algum tempo, mas as candidatas já estão se movendo, apresentando seus projetos para mostrar que podem abrigar as partidas. Recentemente, um relatório da NBC Sports colocou Miami como a 5ª melhor sede, atrás apenas de Nova Iorque, Nova Jersey, Los Angeles e Washington DC.
Se esse relatório bater com a opinião da Federação de Futebol dos EUA, a população de Miami tem motivos de sobra para se animar, pois além de sediar os jogos, a cidade receberá meio bilhão de dólares em investimentos.
O formato para a Copa de 2026 ainda não foi apresentado pela Fifa, mas como saltará de 32 para 48 seleções, haverá muito mais turistas vindo para os países-sede, especialmente aqui nos Estados Unidos, país que concentrará 75% das partidas. Pode-se cravar que o lucro será o maior da história das Copas, entretanto, os gastos que as cidades candidatas terão também serão elevados, visando impressionar os responsáveis por bater o martelo e cravar as dez escolhidas.
Miami x Orlando
Para os especialistas, Miami e Orlando são rivais diretas por uma vaga, pois devido à imensidão dos Estados Unidos, é pouco provável que duas cidades da Flórida sejam escolhidas como sede. Assim, resta torcer para que Miami consiga apresentar o melhor projeto e vencer essa disputa.
Inchaço de participantes divide opiniões
Os jornalistas esportivos, em sua maioria, são contra o aumento para 48 seleções na Copa de 2026, alegando que o nível técnico cairá consideravelmente. Mas há quem defenda a tese de que por ser um torneio que ocorre apenas a cada quatro anos, é justo aumentar o número de participantes, dando assim mais oportunidades de fãs do futebol, que residem em países não tão fortes nesse esporte, poderem sonhar com sua nação em uma Copa.
Importante frisar que mais de 200 países disputam as eliminatórias da Fifa, portanto, não será um “liberou geral”. Haverá a necessidade de disputar uma vaga com outros concorrentes, mas com a diferença que para 2026 haverá mais chances.
Outro ponto a ser avaliado é que, com mais vagas, diminuirão as chances de uma grande potência ficar de fora. Na Copa ocorrida no ano passado, na Rússia, a tetracampeã Itália não conseguiu se classificar, pois nas eliminatórias caiu em um grupo difícil. E em 1994, na Copa disputada aqui mesmo nos Estados Unidos, potências como Inglaterra, França e Uruguai não vieram porque foram eliminadas nas eliminatórias. Com 48 vagas, o risco disso se repetir será bem menor.
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