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( vote)A canção inspirada no movimento Black Lives Matter foi escrita por Bruna, que traz em suas letras autorais reflexões sobre as dores causadas pela opressão, preconceito, e a discriminação racial que mata inocentes.Sua interpretação é carregada de sentimentos e de desabafos, um grito para exigir mudanças e transformação, um alerta ao sistema que mantém negros e brancos separados e desiguais.“Então, entenda menina, isso não é um Once Upon A Time / eles querem nossas cabeças e anseiam por mais / Eles arrancam a nossa pele para então nos recriar / como bonecos de pano para nos comandar”. Diz um trecho da canção da cantora de 18 anos, que desenvolveu seu talento musical na igreja.A canção lançada em áudio, nas plataformas digitais e em vídeo, no canal de vídeos de Bruna tem a produção musical de Fábio Quintão, a direção de vídeo de Angelo Luiz e a edição de Hélio de Araújo.”Para mim, como parte da população afrodescendente, a visibilidade é de suma importância, pois não adianta ter voz e não ter quem a ouça. Quanto à representatividade, temos sim que assumir, aceitar e principalmente entender quem somos” declara Bruna BentoOuça Bruna Bento nas plataformas digitais
https://fluve.lnk.to/OnceUponaTime
Assista ao clipe no canal de vídeos https://youtu.be/n4JbbvT6B6o
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Movimento Black Lives Matter
Black Lives Matter ou “Vidas Negras Importam” é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade afro-americanas, que faz campanha contra a violência direcionada às pessoas negras, organizando protestos em torno da morte de negros causada por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial, e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal. O movimento que surgiu nos Estados Unidos se espalhou pelo mundo e ganhou força em 2020, e em janeiro de 2021, o BLM foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. No Brasil, assim como no mundo, a movimento ganhou voz e visibilidade, foi criado aqui o manifesto “Vidas negras importam: nós queremos respirar” que é um movimento nacional proposto por diversas personalidades do meio jurídico, político, empresarial, artístico, do esporte e da comunicação, que se mobilizam para debater a diversidade racial e ajudar a implementar políticas públicas e privadas contra o racismo.O “Movimento AR”, como é chamado faz uma alusão ao caso do norte-americano George Floyd, homem negro que foi morto por asfixia com o joelho por um policial branco em Minneápolis, nos EUA. A campanha também faz alusão à morte do adolescente João Pedro, de 14 anos, assassinado durante uma ação policial dentro de casa, em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Somos uma sociedade racista estruturalmente e indiferente a um problema que deveria ser de todos. Desnaturalizar o racismo é urgente e é necessário dar voz ao movimento seja através das artes, da educação, da política ou das manifestações.
Por Ana Lopes
Fotos: Divulgação
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