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( votes)Série documental do GNT investiga o lugar da mulher na sociedade em episódios gravados na Islândia, Brasil e Paquistão
Em #OFuturoÉFeminino, série da GNT produzida pela BASE#1, as jornalistas Claudia Alves, Fernanda Prestes e Bárbara Bárcia fazem um registro de lutas feministas em diferentes lugares do mundo. Ao longo de cinco episódios, examinam o lugar ocupado pelas mulheres na sociedade, em entrevistas com ativistas na Islândia, no Paquistão e no Brasil – países escolhidos com base no ranking de igualdade de gênero, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. A série está disponível para assinantes do Globoplay nos EUA.
Segundo o último relatório do Fórum, ainda serão necessários mais de 100 anos para que a igualdade de gênero seja alcançada no mundo. “Acreditamos que, ao registrar e exibir nossos encontros com mulheres engajadas em causas feministas, podemos potencializar e conscientizar outras mulheres ao redor do globo. Empatia e identificação geram evolução”, avalia Claudia Alves.
Na Islândia, que há dez anos está em primeiro lugar no ranking de igualdade de gênero, as jornalistas conversam com Vigdis Finnbogadottir, que foi a primeira mulher eleita presidente democraticamente no mundo, e que também participou da paralisação das mulheres de 1975. Entrevistam também a Primeira Ministra Katrín Jakobsdóttir, e Maríanna Traustadóttir, que é membro do Comitê de criação da lei Equal Pay Act, que tornou ilegal o pagamento desigual entre gêneros quando a função e tempo de trabalho são os mesmos. Por fim, visitam uma escola Hjalli, método educacional que trabalha a questão de gênero com as crianças desde a base.
No Paquistão, país que está em penúltimo no ranking, Claudia, Fernanda e Bárbara abordam temas como religião, assédio e liberdade de expressão. A viagem passa pelas cidades cosmopolitas até os lugares mais conservadores do país e proporciona encontros com diferentes mulheres, como a duas vezes vencedora do Oscar Sharmeen Obaid, cujos filmes denunciam a violência contra a mulher paquistanesa; Tabassum Adnan, única a formar um conselho local para atender mulheres; e Afyia Zia, pesquisadora que faz uma reflexão sobre o papel da religião na vida das mulheres em um país islâmico.
Já no Brasil, que em 2019 ficou na 92ª posição no ranking global, as jornalistas conversam com a promotora de justiça Gabriela Mansur, militante pelas mulheres vítimas de violência e uma das responsáveis pelas oitivas do caso João de Deus; a ex-Pantera Negra Angela Davis, ícone internacional do feminismo negro; e Monique Evelle, jovem baiana que dialoga com a nova geração ativista no país.
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