Cecilia Magalhães Pets

Impulso ou informação

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Por anos tenho falado aos meus amigos, conhecidos, clientes e qualquer um que eu tenha a oportunidade que as pessoas quando querem trocar ou comprar um carro novo pesquisam, leem, questionam os amigos, falam com um estranho na rua que está dirigindo o último modelo que imaginam ser uma boa escolha, perguntam ao mecânico e vão as concessionarias mais de uma vez, chutam os pneus, sentam e sentem o cheiro de carro novo, até finalmente comprar o carro que, possivelmente vão trocar em dois anos.

Mas quando decidem “comprar” ou mesmo adotar um pet, essas mesmas pessoas entram numa loja ou vão a um abrigo e saem com um animalzinho que vai fazer parte de suas vidas por muitos e muitos anos, dando e recebendo amor incondicional, companheirismo e cumplicidade. A decisão é tomada, muitas vezes, simplesmente por um impulso, sem planejamento, sem entendimento, nem cuidado real com esse ser vulnerável que somente quer ser respeitado, cuidado e amado.

E para advogar um pouquinho por esses seres tão maravilhosos, vamos começar nesse espaço uma nova série: raças.

Vou dedicar cada mês a uma raça em especial, associando informações do American Kennel Club (AKC) e conhecimentos adquiridos durante meus 40 anos de experiência profissional. Não estou tentando ser “expert” sobre nenhuma raça, mas quero trazer aqui informações gerais que possam aguçar a sua curiosidade no momento de decidir qual poderia ser o melhor “match” para você e sua família.

Cada raça traz características próprias, e dentro delas, tem a questão da criação. Mesmo sendo irmãos de mesmo pai e mãe, os filhotes, como nós, têm personalidade própria. Portanto, escolha pela raça, mas se apaixone pela personalidade.

Quero trazer aqui algumas situações que encontrei durante a minha vida profissional. Tenho certeza que após cada história você gostaria de perguntar: O que você estava pensando quando pegou este animalzinho?

  • Uma senhora de 76 anos com dificuldades físicas que mora sozinha traz para casa um Rottweiler macho de 3 meses de idade, simplesmente porque sempre gostou da raça. Ela nunca pensou que não tinha condição física para treinar e controlar um cão que pode chegar a pesar 60 kg. O que pode acontecer se ele puxá-la num passeio pelo bairro?
  • Uma mãe amorosa que mora com sua filha de 9 anos, a leva para passear e acaba parando numa loja onde um doce e charmoso Goldendoodle cruza olhares com ela e a filha. Depois de uma grande arte de convencimento, ela cede a oferta de financiar o cachorrinho e o leva para casa. Neste impulso não preparou a casa nem a vida para receber este novo ser. A filha está saindo de férias e ela trabalha 8 horas por dia. Como planeja treinar esse maravilhoso puppy a se tornar o melhor e bem-comportado cãozinho que ele pode ser?
  • Uma família com 5 filhos que vive numa casa espaçosa e adquire dois labradores. Parece ideal. Só que os labradores envelhecem e os filhos crescem e criam interesses em outras coisas além dos animaizinhos. Os pais têm pouco tempo livre depois de trabalhar, cuidar e orientar 5 filhos. O que aconteceu com os cães? Passam a maioria do dia trancados em gaiolas para não sujarem a casa nem ficarem no caminho dessa família tão ocupada.

O foco aqui não é acusar, mas sim ajudá-los na escolha da raça para que todas essas histórias não se repitam e que tenham um final feliz.

Leia e estude sobre as raças que você tem interesse. E procure orientação profissional
Tente visualizar e planejar a sua vida e do seu pet pelos próximos 10-15 anos.

Prepare sua casa e sua rotina para a entrada do seu novo companheiro, como se fosse um casamento que espera chegar às bodas de ouro.

A primeira raça que vamos falar na próxima edição, a mais popular, será o labrador.

Caso tenha alguma raça de interesse ou dúvida mande um e-mail. Até a próxima!

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