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Dez respostas para dúvidas comuns sobre a vacinação dos cães

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Médico-veterinário lista quais as principais vacinas, idade ideal para realização do procedimento, cuidados pós vacinais, entre outras dicas importantes sobre a imunização dos pets

Os cães já conquistaram os lares brasileiros. Esses animais são verdadeiros membros da família, por isso, a preocupação com os cuidados com a manutenção da saúde e do bem-estar dos pets é crescente entre os tutores. A vacinação, por exemplo, é um dos temas mais debatidos. O processo é fundamental para proteger os cães contra uma série de doenças infecciosas, pois assim como os humanos, os animais estão sujeitos a uma série de enfermidades altamente transmissíveis.

Quando iniciar a imunização dos filhotes, as vacinas essenciais, cuidados pós-vacinais e necessidade de revacinação são algumas das dúvidas mais comuns. Para levar informação aos tutores, o médico-veterinário e gerente técnico da Unidade Pet da Ceva, Claudio Rossi, respondeu os 10 questionamentos mais comuns sobre o tema. Confira:

  • Os filhotes podem ser vacinados em qualquer momento?

É indicado que os filhotes sejam vacinados a partir da sexta semana de vida, com vacinações subsequentes com intervalos entre 2 e 4 semanas, sendo importante que o término do protocolo de imunização com vacinas múltiplas ocorra após as 16 semanas de vida. Antes do procedimento, os anticorpos maternos são a única proteção contra infecções que os filhotes recebem, porém, com redução gradativa dos títulos de proteção até essa idade. Por isso, a vacinação é extremamente importante, sendo responsável pela resposta imunológica contra os agentes causadores das principais doenças infeciosas dos cães.

  • Quais vacinas meu cão precisa?

As vacinas essenciais, ou seja, aquelas que são recomendadas para todos os cães, tem como objetivo promover a imunidade para doenças importantes, muitas vezes fatais, e que estão amplamente distribuídas. As imunizações principais são: vacinas contra a cinomose, parvovirose, adenovírus canino tipo 2 (compõem as vacinas múltiplas caninas), e raiva.

Além disso, a imunização contra leptospirose, parainfluenza, e leishmaniose visceral canina, também podem, e conforme o desafio para o animal, devem ser incluídas no calendário do pet. Nesse caso, são levados em consideração fatores como, riscos de exposição ao agente infeccioso, o estilo de vida, e a faixa etária do animal.

  • Cães adultos precisam de vacinas?

Os animais adultos precisam de vacinas. O protocolo, comumente é feito anualmente, mas em alguns casos, dependendo do estilo de vida do animal ou do nível potencial de exposição a alguma doença, pode ser recomendado um período menor ou maior para revacinação. É importante reforçar que a imunização é um processo que deve ser realizado ao longo da vida do pet, e não apenas com os filhotes. Sem vacinação o animal está vulnerável a uma série de doenças infecciosas.

  • Posso atrasar a imunização?

Cada vacina tem uma necessidade específica, algumas exigem múltiplas doses para completar o ciclo de imunização, outras são de dose única. O indicado é sempre seguir o protocolo corretamente, respeitando o intervalo determinado pelo médico-veterinário. Isso assegura a imunização completa do pet e, consequentemente, a eficácia da proteção. Também é importante destacar que a resposta imunológica é um fator individual, portanto, que pode variar de animal para animal.

  • Como escolher as vacinas do pet?

O médico-veterinário é o responsável por indicar as vacinas para o cão. É muito importante que o tutor leve o animal para uma consulta com esse profissional, que irá avaliar o estado geral de saúde e outras variantes para indicar o protocolo ideal de vacinação, individualmente.

  • Não sei se o pet já foi imunizado, devo desconsiderar a vacinação?

Em casos em que o tutor não conhece o histórico de vacinação do animal, deve-se considerar que o pet não tenha sido vacinado anteriormente, ou seja, será preciso iniciar o protocolo de imunização seguindo as orientações do veterinário.

  • Quais riscos as vacinas oferecem aos pets?

As vacinas em geral são bastante seguras e tem como objetivo proteger os cães contra uma série de agentes infecciosos, conforme o imunizante. Os produtos disponíveis no mercado passam por um rigoroso processo de análise, sendo preciso apresentar estudos de segurança e eficácia, e seguir a regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo esse processo ocorre antes dos produtos chegarem até à clínica veterinária.

  • É preciso algum cuidado especial depois da vacinação?

O pet não deve ficar sozinho nas primeiras horas após a vacinação. O indicado é que o tutor acompanhe o animal nesse período, dessa forma será possível identificar rapidamente qualquer alteração física ou comportamental.

  • Meu cão terá alguma reação ao se vacinar?

Cada animal tem uma resposta imune individual. Alguns, por exemplo, podem apresentar mais sensibilidade no local de aplicação da vacinação. Também é comum que o pet fique mais quieto no dia da imunização. Nesses casos, o médico-veterinário pode indicar algum analgésico ou outro fármaco para aliviar os sintomas do cão, conforme a necessidade.

  • Como saber que meu cão está tendo uma reação fora do habitual?

Como citado, as reações são relacionadas as respostas individuais do organismo do pet. As reações graves, como casos alérgicos ou anafiláticos, são raras, mas podem acontecer. Por isso, é importante que o tutor fique atento! Caso o animal apresente sinais como agitação, mucosas pálidas, diminuição do apetite, apatia, febre, dificuldade de respirar, vômito/diarreia, inchaço em qualquer parte do corpo (edema), coceira e erupções e/ou placas na pele, rigidez ou dor articular, até hipotensão e choque (animal muito prostrado, sinais de reação anafilática), é preciso buscar atendimento veterinário para tratamento suporte/sintomático imediato.

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