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Hora de viajar: Quais os cuidados ao levar os pets?

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Médicas-veterinárias listam dicas para uma viagem segura ao lado dos cães e gatos

Viajar e recarregar as energias faz parte da rotina dos humanos e, seja para onde for, essa é uma atividade também muito apreciada pelos cães, que encaram cada saída de casa como uma oportunidade para explorar novos lugares; para eles, as viagens são sempre uma aventura incrível.

Os roteiros mais apreciados pelos tutores costumam ser aqueles que permitem o trajeto de carro. Nesse caso é importantíssimo prezar pela segurança do pet e dos outros ocupantes do veículo. Então, o primeiro passo é ter uma caixa de transporte adequada para o animal. “Além disso, também é possível usar outros acessórios específicos, como o cinto de segurança adequado ou cadeirinhas e cestinhas. O pet precisa estar acostumado ao uso desses acessórios e deve-se seguir a recomendação do veterinário de acordo com o porte do animal. O cão não pode ficar solto no veículo e nem mesmo no colo, pois isso coloca a segurança de todos os ocupantes em risco”, detalha a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Fernanda Ambrosino.

Um ponto de atenção, antes de pegar a estrada, é a vacinação. É fundamental que o animal tenha a imunização em dia e que a carteirinha de vacinação esteja sempre em mãos. Para viagens com distâncias mais longas é aconselhável ter um atestado de saúde animal emitido por um veterinário, alguns locais inclusive exigem a documentação para liberar a entrada do pet.

vermifugação, bem como o uso de produtos ectoparasiticidas que protegem contra a ação de pulgas e carrapatos também devem ser realizados antes do passeio. “Dessa forma o animal estará protegido contra a ação de parasitas, o que irá garantir o bem-estar e a saúde do pet durante a viagem”, afirma Fernanda.

Outra dica é preparar uma mala com todos os itens do cão, como brinquedos, os potes de água e comida, a ração que ele está adaptado, toalha e shampoo caso o animal precise de banho em algum momento, caminha ou cobertor, e os outros adereços que o pet goste e que fazem parte do dia a dia. A coleira com identificação com dados como, nome e telefone do responsável é outro item que não deve ser esquecido.

“Vale ressaltar que se o animal faz uso de alguma medicação é indicado levar uma quantidade um pouco maior do que a necessária para os dias que irão passar longe de casa, dessa forma caso haja qualquer imprevisto o animal não corre o risco de ficar sem o medicamento”, conta Fernanda.

Para que o cão tenha mais conforto durante o trajeto o indicado é que antes de viajar o tutor forneça pouca quantidade de alimento ao animal, para evitar que ele viaje de estômago cheio e passe mal no meio do caminho. “Além disso, passear e brincar bastante com o pet ajuda a gastar as energias e até mesmo pode fazer com que o cão durma durante uma parte do percurso”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Nathalia Fleming.

Caso o cão seja sensível ao movimento do carro e sinta-se mal com frequência, o tutor poderá conversar com o médico-veterinário de confiança sobre algumas medicações específicas que podem ajudar neste momento. Além disso, os feromônios podem auxiliar para que a viagem seja mais confortável, trazendo a sensação de conforto e segurança para os pets e também na adaptação no novo lugar.

Viajar em horários mais frescos do dia, como perto do amanhecer ou anoitecer, ajuda a evitar que o pet sofra com o estresse térmico, que pode acontecer principalmente quando o sol bate diretamente sobre ele. “Vale lembrar que o animal não deve ser deixado sozinho no carro sob nenhuma condição, pois os cães não transpiram como nós e podem sofrer casos de hipertermia. Caracterizada pelo aquecimento corpóreo anormal que em casos graves pode levar o animal ao óbito”, alerta Nathalia.

As paradas programadas também devem entrar no planejamento. É indicado pausas a cada duas horas para fornecer água ao pet e permitir que ele faça suas necessidades e caminhe um pouco.

É importante também atenção ao chegar no destino. Caso o animal vá para um lugar com piscina ou lagos é preciso que os mergulhos sejam feitos com supervisão, mesmo que o pet saiba nadar.  Além disso, é preciso cuidados com a pele e pelo do animal, para evitar as dermatites e, claro atenção especial as orelhas.  “O excesso de umidade pode estimular o surgimento das otites, por isso, a melhor maneira de prevenir o problema é higienizar a área das orelhas dos cães com o uso de algodão e loções especiais para a limpeza, mantendo-as sempre secas e em condições ideais de umidade”, conta Fernanda.

Já no caso das viagens de avião, é importante entrar em contato com a companhia aérea para saber quais são as exigências para o transporte do pet. “Cada companhia tem o seu protocolo de transporte animal. Caso o tutor pretenda fazer uma viagem internacional com o pet é importante verificar as exigências do país de destino e das empresas aéreas. Alguns locais exigem exames específicos que precisam ser feitos com antecedência”, explica Fernanda.

E os gatos?

Os gatos não são grandes fãs de viagens. Por serem animais territorialistas, eles não apreciam movimentações diferentes, ambientes estranhos e pessoas desconhecidas.

“Para quem tem gatos, o ideal é deixá-los sob os cuidados de um pet sitter ou contar com alguém de sua confiança que possa ir em casa trocar a água, colocar comida e limpar as caixinhas de areia diariamente”, explica Nathalia.

Caso o animal acompanhe o tutor no passeio será necessário investir em medidas que diminuam o estresse do pet, como usar feromônios espécie-específicos e  
acostumá-lo o a usar a caixa de transporte com antecedência.

Para os felinos idosos, a recomendação é evitar as viagens, pois o estresse do transporte e do novo ambiente pode ser desgastante demais para os gatos e ocasionar sérios problemas de saúde.

Foto: Divulgação

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