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( votes)Uma unanimidade quando se trata de sucesso, carisma e animação em cima dos palcos e trio elétrico. Com 20 anos de carreira profissional, carioca de nascença e baiana de coração, a cantora Claudia Leitte – que completou 40 anos em 2020 e comemorou em uma live direto da sala da sua casa na Flórida –, mostra que energia é o que ela tem de sobra: seja para gerenciar sua carreira de cantora, conciliar suas participações em projetos da TV Globo, como o The Voice + (cuja reta final acontece em abril e está emocionante) ou para ser mãe de três crianças – ela tem Davi de 11, Rafael de 08 e Bella, de 1 anos e 5 meses com o marido Márcio Pedreira, com quem se casou em 2007.
Dividindo sua vida entre Brasil e Miami – onde comprou uma casa para viver em 2015, em busca de mais facilidade para os projetos que já vinha trabalhando em carreira internacional – Claudia bateu um papo exclusivo com a Acontece Magazine e contou um pouco mais sobre sua intimidade, projetos futuros (como o Carnaval da Flórida) e sua paixão pela cidade que abraça tantos brasileiros.
Como está sendo participar de mais um The Voice, agora com a edição +, para talentos com mais de 60 anos? Você também acredita que os sonhos não envelhecem?
Está sendo maravilhoso, um baita aprendizado diário. Sairei dessa edição cheia de ensinamentos. Sobre sonhos, sim, eles não têm data ou limite de idade. Se você ainda quer realizar algo ou mergulhar de cabeça num projeto, vá em frente. A vida é para ser vivida!. A idade não nos impede, dá mais vontade de fazer e realizar sonhos que ainda não alcançamos. Sonhos não envelhecem.
Quando a temporada do The Voice+ terminar, você tem novos projetos com a TV Globo?
Sim, estamos juntos traçando ideias e planos.
A Acontece é um veículo de comunicação que está há mais de 20 anos em Miami e já virou referência de qualidade brasileira no exterior. Por isso, queremos saber quais são seus passeios e pontos preferidos de Miami?
Olha, eu amo a energia de Miami, as praias, a vibe, tudo! Eu amo passear pelo Distrito Art Déco, ver aquele monte de prédio lindo, de noite então, com tudo iluminado, é muito lindo. Gosto também do Jardim Botânico da cidade, especialmente do borboletário, que se você for na época certa, não vai ter como passar sem que uma borboleta pouse em você. Além disso, levei a criançada no Frost Science Museum e eles amaram a parte de ciências! E, claro, andar de bicicleta e patins na Ocean Drive.
Você passou a quarentena aqui na Flórida. Qual foi a maior saudade que sentiu do Brasil nesse período?
Com certeza da minha família e da comida da Bahia! Eu até me aventuro, mas nada tem o sabor de casa como uma boa comida baiana com os ingredientes certos.
Quando e porque escolheu a Flórida para viver?
Eu já tinha projetos nos Estados Unidos há muito tempo e a escolha pela Flórida foi por conta disso, foi super natural.
Muitos brasileiros vivem ou passam temporadas aqui na Flórida. Como é sua relação com seus fãs fora do Brasil?
De muito carinho! Me sinto abraçada por eles e trocamos muito, principalmente nas redes sociais. Agradeço por isso.
Como você se planeja para conciliar a carreira no Brasil – principalmente os compromissos com a TV Globo, como as gravações do The Voice – morando aqui nos Estados Unidos?
Eu fico muito entre Miami e Salvador, viajo bastante e sempre foi assim. Eu brinco que grande parte da minha vida eu fico dentro do avião, e tendo duas casas, isso acontece ainda mais! (risos) Tento muito conciliar com a rotina e agenda dos meus filhos também, para poder passar mais tempo com eles. Então é um processo gigantesco de organização de agenda, mas que todo mundo se mobiliza para fazer acontecer.
Como foi a experiência de cantar para uma multidão de pessoas nas lives de quarentena, mas sem poder ver o público?
Eu fiquei muito grata por poder me conectar com o público, mas me dói um pouco, não vou negar. Sou uma artista que ama ver gente, olhar no olho, sentir a energia da galera. Não tem preço poder ver o sorriso estampado no rosto de alguém quando você canta e dança. Foi bem difícil pra mim ficar longe dos palcos. E foi nesse turbilhão de emoções que surgiram as ideias das lives.
Quando fiz a primeira, que eu vi o pessoal comentando, percebi que muita gente acompanhou, se emocionou, eu entendi na hora que, mesmo não podendo estar pessoalmente, aquela era uma forma que me trazia parte da sensação de um palco. Poder ler uma mensagem de alguém falando que aquela live a emocionou, a fez rir, já fazia meu dia melhor. Acho que por isso quis trazer mais projetos nessa linha, porque, querendo ou não, faz parte da nossa realidade e nos conecta bastante.
Atualmente, quais são seus maiores planos para o futuro? Pode adiantar algum projeto que esteja trabalhando ou que será lançado?
Um dos meus maiores planos é, sem dúvidas, o carnaval da Flórida. Sigo trabalhando duro nisso com minha equipe. Em paralelo tenho a minha minissérie do último carnaval, o de 2020, onde falei sobre a força feminina, que estou muito orgulhosa e feliz com o resultado, com a repercussão e os frutos disso e também sigo divulgando minha música “agradece” em feat com Natiruts, um lançamento muito especial que vem crescendo muito nas rádios, inclusive. Muito trabalho no ar, muito por vir e eu gosto assim! (risos)
Você tem alguma música com a palavra ACONTECE?
Opa, claro! “Acontece que sou baiano”, com Dudu Nobre é um exemplo!
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