Rejane De Paula
Entrevistas

Rejane de Paula fala de paixão pelo trabalho e viver em Miami

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A Acontece Magazine abre o ano destacando uma brasileira que é mãe, esposa, profissional atuante no mercado imobiliário e vencedora, no melhor sentido da palavra. A realtor Rejane De Paula chegou aos Estados Unidos há 12 anos, após conhecer o atual marido dentro de um avião e mudar de vez para viver ao lado dele em Boston (no Estado de Massachusetts).
A mudança para Miami aconteceu em 2008, quando foi cursar um MBA na Florida International University (FIU). O sonho do MBA foi temporariamente interrompido devido a uma doença de seu pai, fato que a fez voltar ao Brasil para acompanhá-lo nesta jornada, que acabou terminando com o seu falecimento, em 2010. Durante esse período, Rejane descobriu uma nova profissão, estudou e hoje é uma das mais atuantes corretoras de imóveis no Sul da Flórida. Rejane de Paula divide o seu tempo entre as tarefas de cuidar da família, da carreira, e também se dedica a projetos sociais, como o trabalho da BrazilFoundation, que possibilita e arrecada fundos internacionalmente em benefício de comunidades carentes no Brasil. Conheça um pouco mais da história da realtor Rejane de Paula no papo a seguir.

Rejane, você é um exemplo da mulher, mãe, esposa, profissional e voluntária em projetos sociais. Como administra todas essas facetas?
Isso tudo é muito natural, faz parte da natureza da mulher ser assim. Adoro ser mãe, acho que é o meu papel principal. Tenho um marido que me apoia, o que facilita na função de esposa e mulher. Sou um ser humano em desenvolvimento e acredito que tenho que me envolver mais com a situação do próximo, por isso, o voluntariado na minha vida sempre foi natural.

No mundo dos negócios, geralmente dominado pelos homens, você se destaca e é bem-sucedida na sua profissão. Você já sofreu algum preconceito por ser uma mulher poderosa?
É verdade. O mundo dos negócios é masculino e não é fácil ser mulher nesse universo, é preciso muito jogo de cintura. Existe um preconceito inicial: você tem que perceber qual a melhor maneira de rompe-lo, e é preciso muita sensibilidade. Tem preconceito, sim, mas eu não perco o foco. Não quero, sigo em frente.

Você também é voluntária e lidera projetos sociais da BrazilFoundation. Isso sempre foi uma vontade pessoal, de ajudar aos mais necessitados?
Tenho necessidade de ajudar, servir. Sou advogada de formação e me especializei no Terceiro Setor (Gestão e Avaliação de Programas e Projetos Sociais). Trabalhei muito no Brasil nessa área. Quando mudei para os Estados Unidos, direto para Boston, me envolvi com o trabalho comunitário na região. Depois, vivendo em Miami, penso que a BrazilFoundation faz um trabalho sério e eficaz e resolvi participar. Hoje faço parte do Conselho da Fundação em Miami e lidero a campanha Women for Women. Me sinto bem em ajudar e acho uma oportunidade espetacular de crescimento pessoal fazer parte da fundação, especialmente quando tenho a chance de visitar os projetos apoiados.

O seu marido é médico e americano. Você, brasileira, profissional atuante e está sempre envolvida nos eventos da sociedade em Miami. Como administra dois mundos tão opostos?
Essa parte é muito chata. Tenho orgulho do meu marido, ele é super bem-sucedido na profissão, reconhecido mundialmente, premiado etc. Mas trabalha e viaja demais e raramente pode me acompanhar em eventos sociais. É difícil, mas tive que me acostumar a essa realidade.

Que conselhos você daria para as mulheres que visam conquistar o sucesso pessoal e profissional, como você?
Cuidar de si mesma (tento fazer exercícios, pelo menos, 5 a 6 vezes por semana), acreditar no potencial que todas temos e saber o que quer. Quando o corpo está saudável, a mente funciona melhor e temos energia para fazer tudo que queremos conquistar.

Qual a sua opinião sobre o atual mercado imobiliário do Sul da Flórida?
O mercado da Flórida é excelente, mas você tem os dois lados: riscos e oportunidades. A demanda por moradia está sempre crescendo, pois o Estado está crescendo. A economia de Miami é diversificada, com um importante setor financeiro mas, quando você sobe a costa, a maioria dos postos de trabalho são em lojas e serviços. O mercado de saúde é o maior gerador de empregos nos três condados (Miami-Dade, Broward e Palm Beach). A expansão do porto de Miami e o alargamento do Canal do Panamá também geraram oportunidades do setor industrial em Miami. O mercado imobiliário é sempre bom se você tem conhecimento e informações adequadas para tomar decisões certas.

Na sua opinião, qual o melhor lugar para viver em Miami? Que lugares você gostar de frequentar na cidade?
Para mim, Coconut Grove. Parques excelentes, escolas espetaculares, bons restaurantes e lojinhas simpáticas, além de ter fácil acesso a qualquer região. A praia e o South of Fifth, especificamente, também são maravilhosos. Aliás, Miami tem regiões ótimas e que agradam a diferentes estilos de vida. Difícil definir o melhor lugar. Gosto muito de passear na Lincoln Road, sentar e assistir a diversidade do público, adoro os restaurantes Zuma e Ill Gabbiano. Me divirto dirigindo pela cidade e admiro o crescimento assustador, me sinto parte da transformação da cidade. Acho que quero morar aqui para sempre.
Foto: Bill Paparazzi

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