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( votes)A parte musical fica por conta de Diogo Nogueira, Melanina Carioca e Kiko Zambianchi
Encontrar um caminho profissional para seguir, ainda na adolescência, não é uma tarefa das mais fáceis. Os convidados do ‘Altas Horas’, têm esse “problema” em comum: eles demoraram um pouco saber o que, de fato, gostariam de fazer. Apesar da pouca idade, apenas 21 anos, Rafael Vitti levou um tempo para admitir que gostaria de ser ator. Hoje, faz o público delirar como o pop star Léo Régis em ‘Rock Story’. “Pelo fato de os meus pais serem atores, eu negava um pouco essa profissão. Mas percebi que queria ser ator no palco, quando estava fazendo uma peça amadora, e os refletores estavam virados pra mim. Nesse momento, senti que o poder da palavra estava comigo. Hoje em dia, não me vejo fazendo outra coisa que não seja arte”, conta o jovem.
O caso do jornalista Marcos Uchôa foi um pouco além. Embora se considerasse um péssimo aluno, ele chegou a cursar, por um tempo, Sociologia e Medicina, até que resolvesse entrar em Jornalismo. “Levei seis anos para me formar, toda hora trancava a matrícula. Mas eu sempre li muito, e leitura é imaginação, e para ser jornalista é preciso imaginação e conhecimento. Estou completando, agora, 30 anos de Globo”, orgulha-se Uchôa. No alto de um dos palcos suspensos da atração, Diogo Nogueira relembra os tempos de boleiro: “Tentei bastante ser jogador, mas tive uma lesão no joelho e resolvi cantar”. “Para a nossa sorte”, responde Serginho Groisman.
Passada essa fase inicial de indecisão, todos eles vêm demonstrando grande talento em suas respectivas áreas de atuação. Vitti, por exemplo, não se imaginava cantando pra valer na televisão. “Cantar é algo que necessita de muito trabalho, tenho muito respeito por todos os cantores e não me considero um. Estou super empenhado, tenho que trabalhar a minha extensão vocal, porque meu personagem canta mais agudo”, explica o ator, que dá uma palinha, todo envergonhado, de “Sonha Comigo”, hit de seu personagem.
Quando está trabalhando, Uchôa pode relembrar um pouco da época em que tinha de visitar o pai (exilado político entre 1964 e 1980) em diversos países. Com isso, ganhou experiência e sete idiomas no currículo. “Minha mãe nos mandava, eu e minhas irmãs, onde meu pai estivesse e isso me inspirou muito. Eu já cobri 10 Olimpíadas e, em cada uma, você sente como se estivesse em um novo planeta, com várias pessoas de várias nacionalidades”, explica.
Sentado em um banquinho, com seu violão, em meio à plateia, Kiko Zambianchi é convidado do programa para uma participação especial, em que conta a história por trás de um de seus grandes sucessos. “Eu compus essa música quando vim de Ribeirão Preto para São Paulo e comecei a fazer um curso de meditação, para conhecer alguém e dar uma acalmada. E aí surgiu essa canção, que se tornou a minha música que mais vezes foi gravada”, relembra o cantor antes de dar os primeiros acordes de “Primeiros Erros”.
No outro palco suspenso do ‘Altas Horas’ está o pessoal do Melanina Carioca, que apresenta suas releituras de músicas já conhecidas do público.
Crédito: Globo/Ramón Vasconcelos
O ‘Altas Horas’ vai ao ar no canal internacional da Globo no sábado, dia 14, nas Américas; domingo, dia 15, no Japão e Austrália; e sábado, dia 21, na Europa e África.
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