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( votes)Palestrante e Especialista em Gestão de Pessoas Alexandre Slivnik explica que a sensibilidade feminina contribui para o resgate da confiança em tempos de crise
Diversos estudos já comprovaram que a sensibilidade feminina é uma característica extremamente positiva para melhorar relacionamentos, mediar conflitos e resolver problemas complexos.
Em artigo publicado na BAR – Brazilian Administration Review em 2013, Alexandre de Pádua Carrieri, Ana Paula Rodrigues Diniz, Eloisio Moulin Souza e Raquel Santos Soares Menezes afirmam que “a feminilidade carrega em si características como a capacidade de compreender os outros, resolver problemas sem criar conflitos, o jogo de cintura, a emotividade, a flexibilidade, a humanização das relações, a habilidade de cativar os outros, a confusão entre o pessoal e o profissional que podem afetar uma organização de forma positiva ou negativa”.
Foi com base nesses conceitos que o palestrante internacional Alexandre Slivnik criou o acrônimo A.M.O.R. (Acreditar, Mover, Ousar e Resgatar) para as pessoas recuperarem a confiança em momentos de crise. “E as mulheres, que comemoram seu dia internacional em 8 de março, são as melhores representantes dessa forma de encarar as dificuldades, dada à sensibilidade feminina”, aponta.
Segundo Slivnik, não adianta utilizar o período de quarentena que ainda vigora durante a pandemia de Covid-19 para deitar e assistir televisão, como se estivesse em plenas férias. É preciso aproveitar esse tempo para se preparar e, principalmente, se reinventar. “Hoje em dia muito se fala sobre imunização, mas o que mais sentimos falta nesse período em que estamos enclausurados é de humanização, falta de afeto, conversas olho no olho. A tecnologia ajuda muito nesses momentos, mas seres humanos — especialmente os brasileiros — sentem falta de contato físico e, no final, nada substitui o toque humano. O ideal é buscar pela humanização para reaver a sua confiança”, ensina.
Na opinião do palestrante, no momento atual em que estamos vivendo, ninguém sabe o que vai acontecer e, por conta disso, as pessoas estão perdendo o controle, passam a ficar deprimidas, por conta do medo de não saber como lidar com a situação e a partir desse ponto, perde-se totalmente o controle. “Não podemos deixar que esse cenário nos paralise, e é justamente o que vem acontecendo com muitas pessoas”, analisa Slivnik.
Para ele, as mulheres tendem nessas horas a pensar nas pessoas em que mais confiam, como família, amigos, líder religioso e, geralmente, confiança e amor andam de mãos dadas. “Agarre-se ao A.M.O.R., resgate sua confiança e seja um ser humano que vai fazer diferente para fazer a diferença no mundo!”, finaliza Slivnik.
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