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( votes)Você sabia que crianças representam mais de 40% de todas as pessoas refugiadas do mundo?
São crianças que precisaram ser grandes antes da hora e, agora, merecem viver a infância! Quando forçadas a deixar suas casas para escapar de guerras e conflitos, muitas crianças refugiadas chegam a um novo país e precisam lidar com perdas e traumas inimagináveis até para nós, adultos. Às vezes, estando completamente sozinhas, sem pais ou responsáveis.
O ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, atua em mais de 130 países para que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação, saúde, lazer e tenham meios de prosperar, colocando em prática todo o seu potencial.
Enquanto conflitos seguem em curso em todo o mundo, mais e mais pessoas deslocadas pagam o preço por isso. Apenas nos últimos três anos, cerca de 1 milhão de crianças nasceram no exílio. Qual será o futuro delas? Que oportunidades terão para atingir seu potencial?
Conheça a história de algumas delas:
Sondous, 8 anos, Síria
“Estou muito feliz e animada para voltar para a escola, porque poderei ver meus amigos e meu professor.”
Sondous é uma criança refugiada síria que vive no campo de Zaatari, na Jordânia, desde que nasceu. Mais de 22 mil crianças menores de 18 anos voltaram à escola em setembro de 2021 no campo de Zaatari, após mais de um ano de aulas online devido à pandemia de COVID-19.
Gazel Allus, 13 anos, Istambul
Gazel Allus tem 13 anos e mora em Istambul com a família. Eles fugiram da Síria há cinco anos. Ela tem vários irmãos e está na 4ª série.
Após 10 anos de crise, a vida está mais difícil do que nunca para os deslocados sírios. Milhões foram forçados a fugir de suas casas desde 2011 e buscaram segurança em países vizinhos como Líbano, Turquia e Jordânia. Outros permanecem deslocados dentro da Síria.
Ali, 10 anos, Iêmen
“Eu quero voltar para a escola. Eu sou bom na escola. Quando eu crescer, quero me tornar um professor.”
Ali, 10 anos, foi forçado a deslocar-se com sua mãe, Lubna, e o resto de sua família depois que conflitos danificaram sua casa. Sem dinheiro para arcar com os custos dos estudos, Ali e os irmãos permanecem sem estudar.
Leema, 13 anos, Síria
“Meu sonho é trabalhar na área da psicologia, ajudar as pessoas.”
Leema é refugiada síria e mora em Amã, capital da Jordânia, com a mãe Nida e dois irmãos. Eles fugiram de Damasco em 2012, quando o conflito na Síria se intensificou. O pai de Leema morreu de câncer, e a família foi morar com parentes para compartilhar os custos de vida.
Ali, 13 anos, Homs
“Vou para a escola todos os dias com meus amigos. Fico feliz com eles, nos divertimos muito juntos, mas ainda sinto falta da velha escola e do meu antigo bairro.”
Ali sente falta de sua antiga casa e bairro, apesar de ter feito novos amigos desde que foi forçado a fugir de Homs com sua família em 2012.
Lamia, 12 anos, Iêmen
“Meu pai me incentiva o tempo todo a estudar e ir à escola.”
Lamia morava com os pais e oito irmãos em Taiz, mas devido à guerra, foram forçados a deixar tudo para trás. Ela lembra que os combates na cidade deixaram seu pai gravemente ferido e sua casa destruída. A família buscou segurança em Aden, no sul do Iêmen, onde se estabeleceram em um centro coletivo que hospedava outras famílias deslocadas, principalmente de Taiz e da cidade portuária de Hodeidah.
Musaab, 13 anos, Iraque
O campeão iraquiano de 13 anos venceu a corrida de 100 metros, organizada com apoio da equipe de refugiados que competiu nas Olimpíadas Rio 2016. Ele vive na cidade de Sweida, no sul da Síria, e é apaixonado por esportes, especialmente por futebol. Depois de se mudar para Sweida, Musaab começou a jogar futebol regularmente no Estádio Nacional da cidade.
Mahamoud, 12 anos, Somália
“Quando eu terminar meus estudos, quero me tornar presidente do meu país. Eu quero voltar para a terra de onde vim, a Somália. Abrirei unidades de saúde, hospitais e escolas gratuitas para todos.”
Rahaf, 10 anos, Iêmen
Rahaf mora em um centro coletivo em Aden, no sul do Iêmen. Embora o local não ofereça muitas atividades para Rahaf e as outras crianças que lá vivem. Rahaf continua frequentando a escola próxima e diz nunca perder um dia de aula.
Se você acredita que #RefugiadosTêmDireitoÀInfância, junte-se ao ACNUR nessa causa! A sua doação pode mudar a vida de crianças como Anna, Eva Gazel, Sondous, Ali.
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