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Como as influencers lidam com o uso excessivo das redes sociais

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Quarentena acentua uso de redes sociais e de problemas de saúde

O uso excessivo das redes sociais vem gerando ansiedade e problemas emocionais durante a pandemia, já que estas ferramentas se tornaram uma forma de suprir a falta de contato social. Uma destas pessoas é a influencer e fashion stylist Jana Lee. Mesmo com um público fiel, composto por 144 mil seguidores em seu perfil @itsmejanalee, a brasileira sentiu a necessidade de dar um intervalo no uso. “Recentemente suspendi a minha conta por 24h para me desconectar um pouco, pois senti que estava ligada demais nas postagens”, revela a influencer.

O poder nocivo das redes sociais, em especial do Instagram, não é novidade. Há alguns anos, em 2017, cientistas já definiram o Instagram como prejudicial à saúde mental. A pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento Saúde Jovem considerou a rede social como tóxica. O motivo é o formato, focado em fotos e vídeos, ricos em filtros e diversos recursos que passam a sensação de pessoas sempre lindas e com vidas perfeitas. Durante a pandemia isso se acentuou.

O intervalo dado por Jana Lee foi produtivo: ela passou mais tempo com o marido e fez outras atividades, como assistir a filmes. No entanto, a usuária sentiu que o intervalo foi mais do que suficiente, afinal, a ferramenta é importante para conversar com amigos e para sua profissão. “Conheci muitas pessoas legais pelo Instagram e aumentei meu networking, não posso ficar sem, é necessário dosar o uso, pois Instagram tem muita informação e conteúdo”, destaca a fashion stylist. O problema sentido por ela foi a intensidade das postagens, que aumentou consideravelmente durante a quarentena, já que as pessoas passaram a ter mais tempo em frente às telas.

Para a fashion stylist, o Instagram virou uma forma de competição e de alimentar relações tóxicas, até mesmo entre amigos. As disputas vão desde as imagens publicadas até a quantidade de seguidores e de likes, o que gera cobrança e ansiedade, principalmente para quem trabalha com moda.  “Decidi entrar no Instagram há uns 3 anos por motivos profissionais, mas acabou me afetando bastante em termos de saúde porque a rede se tornou muito competitiva, há cada dia mais fotos, todas muito elaboradas e, quando vi, eu estava me cobrando demais em termos de aparência e de postagens”, desabafa.

Jana Lee espera conseguir se distanciar mais da rede quando a vida voltar ao normal, com mais encontros e conversas presenciais e menos interações apenas virtuais. “ Vejo que as crianças estão usando demais também as redes sociais, não apenas adultos, e isso é preocupante”. Ela mora em Boston, nos Estados Unidos, e já foi vacinada. A expectativa é voltar a deixar o Instagram apenas como ferramenta de uso profissional. Em breve.

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