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Como abrir uma empresa nos EUA?

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Por Alexandra Martins

O brasileiro é um empreendedor nato. E, muitos dos que empreendem aqui sonham em ver suas empresas fazendo sucesso também no exterior. Entre os mercados de maior desejo estão os Estados Unidos, graças à economia e moeda fortes. Apesar deste processo conter suas complexidades, esse é um sonho mais que possível. Contando com apoio jurídico, contábil e até da tecnologia, o processo de internacionalização de uma empresa se torna muito mais simples do que parece.

O ambiente de negócios norte-americano é extremamente favorável à abertura de empresas brasileiras, despertando o interesse de cada vez mais empreendedores que buscam expandir sua área de atuação e oportunidades de renda em uma moeda mais valorizada do que o real. Em dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores em 2021, cerca de 45% dos negócios abertos por brasileiros fora do país estavam localizados nos Estados Unidos – em um movimento que vem crescendo consecutivamente nos últimos anos.

A linha de chegada é o sonho de muitos, mas o processo até lá ainda gera muitas dúvidas. Afinal, abrir um CNJP no exterior é tão burocrático quanto no Brasil? Será que é uma decisão benéfica para elevar os lucros do empreendedor nacional? Ambas as respostas são sim, desde que contem com a assessoria de profissionais licenciados na região e, indiscutivelmente, invistam em sistemas de gestão robustos que permitam a unificação de todos os dados necessários para essa jornada.

Para aqueles que estão iniciando esse processo, a boa notícia é que não é preciso ter uma cidadania americana ou mesmo residir no país. E, existem oportunidades para todos os segmentos de mercado, que podem ser um comércio, indústria ou mesmo uma distribuidora, que podem ser constituídas diretamente do Brasil – mas, que irão demandar um check list de informações que deverão ser repassadas ao respectivo órgão estadual de onde se deseja firmar o empreendimento, visto que nos Estados Unidos, as regras mudam muito de um estado para outro.

No geral, os empresários que desejam iniciar um negócio no território americano precisarão apresentar um check list de documentos para abertura da pessoa jurídica, como por exemplo cópia do passaporte, quadro societário da empresa no Brasil e todos os documentos para que tenham rastreamento da estrutura. Uma vez reunidos, conseguirão dar entrada no pedido de abertura – o qual levará entre três e cinco dias úteis para a finalização do contrato social correspondente. Com este documento em mãos, já será possível solicitar o Employer Identification Number (EIN), correspondente ao CNPJ no Brasil, para, por fim, ter sua própria conta bancária americana, o que também é essencial para trazer maior segurança e controle financeiro às transações a serem feitas, como pagamentos das taxas demandadas.

Em âmbito mais burocrático, ao contrário da complexidade do sistema tributário brasileiro, as empresas operantes nos Estados Unidos arcam com um único regime: o Lucro Real. O valor de impostos a ser pago irá variar conforme uma série de fatores, principalmente as métricas relacionadas à estrutura corporativa a ser constituída no território e seu estado de atuação. A maior dificuldade, na verdade, está em entender qual o melhor formato de negócio para cada empreendedor, considerando suas metas de expansão e de lucro.

Cada estrutura societária tem seus prós e contras e, se perder em meio a tantas informações a serem prestadas pode ser fácil. É justamente para evitar esse problema que entra o papel da tecnologia e, mais especificamente, os softwares de gestão, como o ERP. Esses recursos são essenciais para auxiliar os empreendedores a reunir, em uma mesma base, todos os dados fiscais, financeiros, legais e tributários para seu melhor gerenciamento.

Há aqueles que tentam economizar nessa jornada e acabam utilizando sistemas diferentes para as operações no Brasil e nos Estados Unidos. Mas, essa será uma escolha que apenas trará mais burocracia e que, inevitavelmente, demandará a conciliação de todas as informações em um único sistema. Principalmente, caso algum fiscal exija a verificação destes dados para fins de regulamentações legais, o que será muito mais fácil de ser concedido quando agrupadas em um único software.

Abrir uma empresa no exterior pode gerar receio e ser algo complexo, mas essa não precisa ser a realidade. Existem diversos mecanismos que facilitam a conversa entre sistemas e ajudam na gestão destes empreendimentos, permitindo que o empresário foque onde realmente importa: na tomada de decisões para seu crescimento.

Cada caso demandará suas próprias necessidades, mas, com a devida orientação de profissionais licenciados e qualificados para essa mediação e, especialmente, o apoio irrestrito da tecnologia em todo o processo, os empreendedores terão o braço direito que precisam para internacionalizar sua empresa nos Estados Unidos com grande chance de prosperidade.

Alexandra Martins é diretora de relacionamento da H&CO EUA, consultoria internacional de tecnologia e terceirização de serviços profissionais.

Sobre a H&CO:
https://www.hco.com/
A H&CO é uma das principais empresas internacionais de consultoria em tecnologia e terceirização de serviços profissionais. Com 30 anos de história, a empresa está presente em 15 países com mais de 500 pessoas comprometidas em prestar serviços de qualidade em contabilidade, impostos internacionais, implantação de SAP Business One, gestão de entidade global, entre outros.

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