Vida e Saúde

Aromaterapia para pacientes com perda do olfato

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Aromaterapia é uma técnica terapêutica que, tradicionalmente, utiliza aroma de óleos essenciais de origem de plantas e suas estruturas, como sementes, folhas, frutos, caules, raízes e flores. Nos últimos tempos, os casos da perda de olfato (anosmia) têm aumentado consideravelmente por ser um dos principais sintomas da covid-19, segundo inúmeros relatos de pacientes infectados, ainda em estudo pelos especialistas.  Porém, outras patologias podem causar essa perda olfativa, como, por exemplo, sinusite, resfriados comuns, infecções do trato respiratório, entre outras, e a técnica está se mostrando uma grande aliada na reabilitação do olfato.

“O ideal é a pessoa começar o treinamento olfativo com a aromaterapia ao menor sintoma.  É importante salientar que a técnica deve ser feita sempre com a orientação de um profissional qualificado, e o melhor, pode ser realizada tranquilamente em consultas virtuais e com aromas de produtos que as pessoas têm normalmente em casa, facilitando o processo e, por consequência, a melhora.  O terapeuta vai selecionar com seu paciente os aromas, e fazer uso de cheiros diferenciados, como cítrico, doce, salgado, ácido e temperado. Itens como produtos de limpeza, café,  especiarias, sabonetes, enxaguantes bucais, molho de soja, vinagre, ervas, mel, etc. O importante é utilizar aromas diversos, mas, precisam ser produtos que a pessoa reconheça”, explica Natália Lima, Terapeuta Holística do Espaço Tatva e especialista na técnica.

No nosso nariz, existem receptores olfativos que identificam o aroma e enviam uma mensagem para o bulbo olfativo, que está ligado ao córtex cerebral e ao sistema límbico, onde são liberados hormônios e neurotransmissores atuando no estado emocional da pessoa. “Por isso que a aromaterapia funciona, porque ela opera dentro desse aspecto de memória e de prazer. Fisiologicamente, ela aumenta o sistema imunológico, diminui o stress, alivia dores de cabeça, melhora rinite, sinusite, entre outros benefícios”, afirma a terapeuta.

Para fazer a aromaterapia em casa, existe um protocolo. Tem que haver disciplina, tem que ser regrado.  Com auxílio do profissional, a pessoa escolhe alguns cheiros que atuam nessa região de memória e de prazer, fazendo os exercícios da mesma forma e na mesma sequência algumas vezes ao dia, por prazo indeterminado. “A melhoria vai depender de quanto tempo a pessoa ficou sem olfato e sem paladar. A aromaterapia feita no início dos sintomas, age mais rápido, e os resultados são bastante positivos, porém, não há uma estimativa certa de cura, cada pessoa tem o seu tempo e cada organismo é único. Pode ser que algumas pessoas voltem imediatamente e outras demorem até meses, caso haja uma procura tardia. Em alguns casos, eu recomendo também o uso de homeopatia para agilizar esse processo ”, finaliza Natália.

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