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( votes)Em especial, mulheres grávidas devem ter uma dieta rica em ácido fólico
O ácido fólico é uma versão sintética do folato, uma vitamina do complexo B. Embora seja extremamente importante para a saúde, ele não é produzido naturalmente pelo organismo; portanto, é necessário obtê-lo a partir de alguns alimentos ou de suplementos. Há, inclusive, produtos que são enriquecidos com esse importante nutriente. Preste atenção na farinha de trigo ou de milho que você consome. No Brasil, esses produtos devem obrigatoriamente conter ácido fólico desde 2002, a fim de evitar a má formação fetal e a anemia.
O ácido fólico é importante para uma série de funções no corpo. Primeiramente, ele ajuda o organismo a produzir novos glóbulos vermelhos, responsáveis por transportar oxigênio para os órgãos, principalmente para os pulmões. Se o corpo não produz o suficiente deles, uma pessoa pode desenvolver anemia, inclusive a chamada anemia megaloblástica, levando a fadiga, fraqueza e uma pele pálida.
É muito importante ingerir ácido fólico durante a gravidez. As anomalias congênitas ocorrem dentro das primeiras 3 a 4 semanas de gravidez. Portanto, é importante ter a substância no organismo da mulher grávida durante os estágios iniciais, quando o cérebro e a medula espinhal do seu bebê estão se desenvolvendo. A deficiência de ácido fólico durante esse período importante da saúde da mulher e do seu feto pode levar a irregularidades do tubo neural, como espinha bífida e anencefalia.
A ingestão de ácido fólico não só ajuda a prevenir problemas de desenvolvimento fetal, mas também ajuda a diminuir o risco de complicações na gravidez, como a pré-eclâmpsia. Ele pode ser encontrado em alimentos vegetais e animais, como espinafre, couve, brócolis, abacate, frutas cítricas, ovos e carnes vermelhas. Em tempos de inflação, com o preço dos alimentos subindo a cada dia, as mulheres que têm o benefício podem pesquisar os mercados que aceitam vale-alimentação para comprar os alimentos necessários para a sua dieta.
É recomendado às mulheres grávidas a ingestão de pelo menos 0,4 g de ácido fólico por dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em casos de suplementação, esta deve iniciar dois ou três meses antes da gravidez. No entanto, a decisão final depende do caso de cada paciente.
Uma dieta pobre em ácido fólico pode causar anemia, problemas de desenvolvimento fetal, imunidade prejudicada e depressão. Além disso, os níveis baixos desse nutriente no sangue estão ligados a uma função mental deficiente e a um risco aumentado de demência. Uma dieta rica em ácido fólico ajuda a evitar todas essas complicações.
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