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Representatividade feminina é baixa em empresas

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As mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço e força no mercado de trabalho, mas será que já foi alcançada uma posição, ao menos, igualitária?

Pensando nisso, a TRIWI, empresa brasileira de consultoria em Marketing Digital, apresenta a pesquisa exclusiva “Representatividade das Mulheres nas Empresas”, realizada entre os dias 4 e 17 de agosto de 2020 onde foram entrevistadas 2.542 empresas em todo o Brasil.

A pesquisa visa entender qual a representatividade das mulheres no meio corporativo.  Entre as perguntas, está o questionamento sobre a existência de mulheres negras em cargos de chefia, assim como mulheres com deficiência. Há ainda a indagação sobre grau de escolaridade, espaço para mães no quadro de funcionários e existência de algum canal de denúncia contra violência, entre outras.

Download do infográfico em PDF, clique aqui.

Dados apurados

A pesquisa abordou todo o Brasil, sendo: 45,2% das empresas entrevistadas do Sudeste, 17,7% do Sul, 14,5% do Centro Oeste, 11,3% do Norte e 11,3% do Nordeste.

Quanto ao segmento das empresas, 53,2,% são do segmento de Serviço, 30,6% Indústria e 16,1% Comércio.

O percentual de mulheres nas empresas ainda é baixo, revelando a desigualdade entre os gêneros. Apenas 27,4% das empresas entrevistadas contam mais de 51% do quadro de funcionários representado por mulheres e 53,2% das empresas contam com até 30%. Esta pergunta mostra a realidade do mercado de trabalho e a necessidade de as empresas em ter políticas mais eficazes quanto a participação das mulheres.

Quando perguntado sobre o percentual de mulheres negras na empresa a pesquisa aponta que 46,8% das empresas entrevistadas contam com apenas 10% do quadro de funcionárias representado por mulheres negras. Seguido pelo alarmante resultado que 24,2% das empresas não contarem com mulheres negras no quadro de funcionários.

A pesquisa apontou também que 69,4% das empresas entrevistadas não contam com colaboradoras mulheres com alguma deficiência física.

Sobre mães no mercado de trabalho, a pesquisa apontou que 35,5% das empresas possuem pelo menos 10% do quadro de funcionários de mães. Seguido por 32,3% das empresas que possuem entre 11% a 30% delas.

Outra questão abordada foi qual o percentual de mulheres que ocupam o cargo de chefia. A pesquisa revelou que 27,4% das empresas entrevistadas não possuem mulheres em cargo de chefia e 32,3% das empresas contam com até 10% de mulheres no comando.

A pesquisa ainda confirmou que 48,4% das empresas entrevistadas as mulheres ganham menos que os homens. Apenas em 3,2% das empresas as mulheres ganham mais que os homens e em 19,4% das empresas as mulheres ganham iguais aos homens.

Ainda foi perguntado se as empresas possuem algum canal exclusivo de denúncias relativo a assédio: A maioria absoluta respondeu que não há nenhum canal e que 9,7% apontaram que há este canal na empresa.

Apesar de todos os desafios, a pesquisa apontou que o nível de escolaridade das mulheres nas empresas é alto, 79% das empresas entrevistadas contam com mulheres com nível superior ou acima.

A entrevista abordou empresas de todos os portes, 22,6% das empresas entrevistadas contam com mais de 1.000 funcionários, 22,6% entre 501 a 1.000 funcionários, 17,7% entre 201 a 500 funcionários, 9,7% entre 51 a 200 funcionários, 12,9% entre 11 a 50 funcionários e 14,5% entre 2 a 10 funcionários.

Sobre a pesquisa

“Gostaríamos de usar nossa inteligência em dados para mostrar a representatividade das mulheres no mercado de trabalho. Eu e a minha sócia queríamos trazer a realidade das empresas e o quão elas têm se dedicado para que elas tenham as mesmas oportunidades e condições que os homens, mas infelizmente, a pesquisa nos mostra que ainda existem um enorme abismo na cultura das empresas que precisam ser mudadas – As mulheres ainda não têm a mesma oportunidade que os homens. A pesquisa ainda apontou que as empresas não implementaram nenhum tipo de canal de denúncias de assédio para que elas tivessem algum apoio ou fossem escutadas, ou que tivessem alguma ajuda profissional”, explica Ricardo Martins, CEO e principal estrategista da TRIWI.

A pesquisa apontou que as mulheres ainda têm um longo caminho pela frente. “Ainda há empresas muito tradicionais, em que mulheres não são escolhidas para ocupar cargos de alto escalão, mesmo possuindo as qualificações necessárias”, comenta Tricia Martins, Co-Fundadora da TRIWI.

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