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Os desafios da gestão de videochamadas em home office e a melhora do desempenho

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Com o isolamento social, ocasionado pela covid-19, uma realidade está cada dia mais presente entre os trabalhadores em home office: as videochamadas.

Após um ano, desde o início da pandemia, o teletrabalho já começa a ser analisado em seus benefícios e lacunas. A falta de interação presencial e sua substituição pelas  videochamadas já causam seus impactos no mundo corporativo.

Contudo, o especialista em RH da Luandre Middle, Lucas Padilha, pondera que é necessário dosar essa interação por vídeo no trabalho para não gerar exaustão na equipe. “Um dos principais motivos da exaustão é que presencialmente contamos com nossa linguagem corporal para ditar o rumo da conversa e interação, no teletrabalho essa comunicação fica mais prejudicada. Além disso, há fatores externos como dependência da tecnologia para funcionar, o que ocasiona ainda mais tensão”, explica Lucas.

Para amenizar o stress e a ansiedade, o especialista lista cinco dicas para que os gestores apliquem na interação com a equipe e diminuam a sensação de cansaço extremo.

  1. Reuniões pré-definidas 

É preferível que as reuniões tenham horários para iniciar e terminar, bem como o tema a ser tratado seja pautado com antecedência a fim de que todos possam se preparar.

“Além de otimizar o tempo, o colaborador se sente menos ansioso quando sabe o tema que será tratado. Isso funciona presencialmente e ainda mais nas reuniões online”, afirma Lucas.

2. Estabelecer dias da semana para alinhamentos

Fazer diversas reuniões ao longo da semana pode ser extremamente cansativo. Para Lucas, o alinhamento semanal com a equipe é importante e isso deve ser definido para entrar no cronograma. “O colaborador precisa saber quais dias da semana terá reuniões de alinhamento, para não prejudicar o andamento do trabalho como um todo”, diz.

3. Avaliar necessidade de ligar a câmera 

A sensação de monitoramento constante pode causar desconforto e desfocar a atenção do que está sendo falado.  Em uma reunião presencial, o centro da atenção é quem está em posse da fala. Já na reunião online, com a câmera ligada, tendemos a nos distrair tanto com os outros, quanto com nós mesmos. “Claro, que há casos em que as câmeras ligadas são uma premissa, mas, caso a reunião seja algo mais pontual, só com a equipe, talvez seja mais produtivo só uma chamada de voz”, explica Lucas.

4. Buscar pausas estratégicas

Caso haja a necessidade de uma reunião se estender por muitas horas, faça pausas – “assim como na reunião presencial é permitido que as pessoas saiam para tomar água e ir ao banheiro, é importante fazer pausas estratégicas também nas reuniões online”, afirma Lucas.

5. Treinar compreensão

A transição de um encontro presencial para o online é difícil para muitas pessoas. É importante entender as limitações da equipe e facilitar essa transição. “O home-office mudou as relações de trabalho, quanto mais o gestor se esforçar para compreender as realidades de cada colaborador, mais produtiva e eficiente será a equipe”, conclui Lucas Padilha.

Já em relação as entrevistas, os candidatos também já sentem esse impacto das videochamadas.“ Para encurtar e facilitar esse processo, adotamos na Luandre uma plataforma de entrevista que permite que os candidatos respondam perguntas em um tempo determinado de forma gravada. Desse modo, o candidato fica mais à vontade para responder as perguntas de acordo com seu tempo e pode regravar suas respostas, caso sinta necessidade, selecionando a que acreditar ser a melhor opção. Hoje, também fazemos entrevistas por plataformas virtuais que nos dá um panorama mais próximo de uma entrevista presencial”, diz Lucas Padilha, Especialista de RH da Luandre Middle, divisão que atende posições de média e alta gestão.

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