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A importância de cuidar dos pets pós-quarentena

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Saiba como amenizar os impactos do afastamento pós pandemia na rotina do pet

Com as pessoas em quarentena, isoladas por conta do Covid-19, a procura de pets para companhia aumentou. Grande parte das pessoas, especialmente as que moram sozinhas, viram na convivência com os bichinhos de estimação uma alternativa para evitar a solidão e os distúrbios psicológicos advindos da situação, elevando a compra e adoção de bichos de estimação. De repente e sem aviso, a convivência entre animais e tutores foi intensificada, a rotina alterada e diversos animais passaram a demonstrar hipervínculo com seus humanos.

Agora, na fase de flexibilização, onde muitos profissionais retornam à rotina dos escritórios, o afastamento pode novamente trazer mudanças significativas ao estado emocional dos amigos de quatro patas. Fernanda Piccioni e Felipa Hennig, terapeutas comportamentais e adestradoras da Dog na Real, explicam sobre a importância de estar atento às alterações comportamentais e ao bem-estar dos bichinhos, principalmente dos filhotes, nesse novo período.

Para as consultoras, esse momento, onde as pessoas estão retornando aos poucos para a rotina convencional, requer muita atenção no comportamento dos animais, pois eles irão passar pela separação parcial dos tutores e terão que se readaptar em um curto ou inexistente espaço de tempo. Muitas vezes, a ajuda de um profissional é a melhor alternativa para se evitar situações estressantes, tanto para os animais quanto para os humanos. “Se o pet estiver treinado ele poderá se adaptar com mais facilidade ao afastamento familiar e conviver de forma mais harmônica com outros animais em uma creche”, esclarecem as terapeutas.

Fernanda, uma das fundadoras da empresa Dog na Real, explica que “é importante trabalhar a boa comunicação entre o tutor e o pet, procurando ajustar ao máximo o bem-estar e a rotina de ambos. Nesse momento a atenção precisa ser redobrada para que não exista uma desordem comportamental no animal”.

Felipa Hennig, também terapeuta comportamental e adestradora, relata o que devemos observar para garantir o bem-estar dos nossos animais. “É importante que o tutor conheça e aplique os 4 pilares do bem-estar. Quando trabalhamos no animal tudo que é concernente ao seu bem-estar, temos um bichinho equilibrado e feliz ao nosso lado”, conclui.

Os quatro pilares:

O pilar mental é mais importante de todos, os tutores devem trabalhar a parte cognitiva, praticando truques, enriquecendo o ambiente para que o cão tenha desafios e brincadeiras, ou seja, o animal de estimação será estimulado a “pensar”.

Já no pilar físico deve ser proporcionado para os bichinhos práticas que estimulem a parte motora, como brincadeiras livres, caminhadas, natação, respeitando o protocolo de segurança para Covid-19 e a idade e os limites do pet.

Tão importante quanto os anteriores, o pilar social busca criar momentos de qualidade com o tutor, membros da família e outros animais. Além disso, possibilita que ele reconheça, fareje, brinque e explore o ambiente.

Por último, o pilar do relaxamento busca respeitar os horários que o bichinho prefere em descanso. A recomendação é criar um cantinho do relaxamento, que seja tranquilo e arejado, permitindo que consiga ter momentos de repouso com qualidade.

Fernanda Piccioni explica ainda que é necessário que todos os pilares estejam em equilíbrio. “O tutor precisa estar atento para praticar os quatro pilares com seu animalzinho. Quando as necessidades do pet deixam de ser cumpridas em um desses pilares, problemas comportamentais começam a aparecer”, finaliza.

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