Dinheiro compra felicidade?
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O dinheiro compra a felicidade?

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Segundo o PRÊMIO NOBEL de ECONOMIA de 2015, Angus Deaton, a resposta a essa pergunta seria um sonoro SIM.
Ele afirma que há uma correlação entre riqueza e bem-estar.
Sua pesquisa sobre consumo, pobreza e bem-estar, trabalhou o imaginário popular, quando ele escreveu um artigo sobre a felicidade.
“Esse é o único artigo que escrevi sobre o qual você ouve pessoas conversando em supermercados”.
Suas conclusões surpreendem quem pensa que felicidade não se compra.
Mas o que é felicidade?
Pensadores, cientistas, psicólogos e filósofos discordam há milhares de anos sobre o significado de felicidade, o que torna o conceito difícil de medir.
Deaton, diz ter se fixado em duas afirmações para quantificar a felicidade.
Uma delas é a questão de curto prazo da felicidade no dia a dia, e outra é a indagação mais ampla sobre o momento e situação da vida.
“Aqui temos uma escada com o degrau zero sendo a pior vida possível que possa imaginar, e o degrau dez, a melhor”

Onde você se colocaria?”
Ele afirma que se você perguntar a alguém sobre o grau de satisfação dela, a resposta terá relação direta com a renda da pessoa.
Ele diz que um bilionário irá declarar maior satisfação com a vida do que alguém menos rico.
“É uma escala logarítmica, então você precisa de cada vez mais dinheiro para subir outro degrau, mas a escada nunca para de subir.”
Afirma ainda que “Isso é verdade não só para indivíduos, mas entre países.”
Então dinheiro pode comprar felicidade, ao menos no sentido de satisfação da vida.

Mas, e quanto à alegria do cotidiano?
O que ocorre se você perguntar às pessoas:

“Você teve um bom dia? Foi um dia estressante?”
O professor afirma que o dinheiro também afete a felicidade nesse quesito, mas apenas para quem tenha renda anual superior a R$ 290 mil ($ 83.000,00).
Ele diz que quem ganha abaixo desse valor, tem a tendência de se preocupar muito com dinheiro, e isso tornaria essas pessoas menos felizes.
“Quando aquele medo permanente vai embora, isso faz uma enorme diferença na vida das pessoas, e a falta de dinheiro pode te deixar bem para baixo no dia a dia”, diz Deaton, ressaltando que ganhos adicionais após esse “limite da felicidade” não fazem tanta diferença.
O quanto um sorriso, uma lembrança de um momento, a comemoração de uma vitória de superação na vida ou um abraço de quem se ama, valeria nessa conta da felicidade¿
Como quantificar qual seria o impacto dessas situações, na conta bancária emocional de cada pessoa¿
Esquecendo a lógica fria dos números, a resposta a essa pergunta:
O dinheiro compra felicidade, depende de quanto dinheiro está em jogo e da definição individual do que é felicidade.
Independente da resposta ou da escolha, buscar ser feliz é a melhor solução.

Sobre o escritor:
Mauricio Cardoso Dias Braz: Psicólogo Positivo – Administrador – Master Coach – Especialista em Neurofeedback – Consultor Sebrae – Professor MBA Univ. Católica de Petrópolis (UCP) – Vive na Florida. mauriciocdbraz@gmail.com

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