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( votes)“O Brasil está para o mercado imobiliário de Miami assim como o LeBron estava para o Miami Heat”. A comparação foi feita pelo jornal “Miami Herald” para ilustrar o impacto dos investimentos imobiliários de brasileiros na cidade. O boom em 2010, a queda em 2015 e a volta do interesse do investidor brasileiro nos dias de hoje foram tema de artigo no jornal mais influente do Sul da Flórida.
De acordo com o texto do “Herald”, em 2010 os investidores brasileiros salvaram Miami da maior crise imobiliária que o país já enfrentou, comprando imóveis estagnados e a preços reduzidos, em regiões como Doral e Miami Beach. Em apenas dois anos, o mercado de vendas de imóveis em Miami estava recuperado, retornando as atenções de investidores para a cidade. Mas, em 2015, a crise na economia brasileira ocorreu com força, e a boa fase dos investimentos brasileiros acabou. Com isso, Miami sentiu um grande baque, assim como o Heat sentiu a saída dolorosa de LeBron.
De acordo com dados de um relatório recente do World Bank Group, o número de investidores brasileiros caiu drasticamente em 2015, e os efeitos dessa queda foram sentidos diretamente em Miami. A situação piorou ainda mais em 2016. No Brasil, o desemprego, a crise econômica, a alta do dólar e, principalmente, a pior crise política de todos os tempos, aumentaram ainda mais essa queda nos investimentos.
Fonte da reportagem do “Herald”, Eduardo Cofresi (membro do Master Brokers Forum e vice-presidente de vendas do Residences by Armani Casa e do Porsche Design Tower Miami), diz que a situação hoje é otimista, com brasileiros voltando a aquecer o mercado imobiliário. “Estamos vivenciando o surgimento de um novo mercado de investidores brasileiros, recebendo famílias interessadas em nossos imóveis, e essa procura só está aumentando. Temos várias visitas de clientes do Brasil, especialmente interessados em imóveis de luxo, como estes.”
O texto também ressalta que muitos compradores brasileiros estão interessados em comprar imóveis em Miami para viver na cidade, além de investir em negócios como restaurantes, lojas e shopping centers, fugindo da instabilidade política, econômica e da falta de segurança no Brasil.
Foto: Divulgação
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