Lala Nascimento grava seu primeiro DVD em Miami
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Lala Nascimento grava seu primeiro DVD em Miami

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Ela deixou a cidade onde nasceu, Goiânia, aos 5 anos, para viver em Miami com a família. Aos 12, voltou ao Brasil para estudar e começou a cantar na igreja da cidade, onde descobriu a sua verdadeira vocação. Aos 19, estava de volta a Miami com a mãe e a irmã, e a música entrou de vez em sua vida. Lala Nascimento experimentou diferentes vertentes da música brasileira, latina e americana e trabalhou com grandes nomes da música, como Adrian Posse (produtor do trabalho latino do Alexandre Pires), Emílio Stefan, Ricardo Montaner, Jeancarlos Canela, Gloria Estefan e Carlos Santana. Ainda em Miami, Lala estudou música e ganhou experiência misturando ritmos brasileiros, latinos, jazz e hip-hop, entre outros. Mas a paixão pela música sertaneja e pelo Brasil falou mais alto, e em 2016 ela iniciou sua carreira solo em Goiânia e gravou o seu primeiro single, “Cê Rodou”. A cantora, agora com 30 anos, se prepara para a gravação do seu DVD em Miami. Conheça um pouco mais da história dessa brasileira que trilha o caminho de uma grande carreira na música.
Lala, quando você descobriu que se dedicaria ao estilo sertanejo?
Antigamente, o sertanejo era muito fechado, especialmente para mulheres. Quando a Paula Fernandes chegou toda maravilhosa, fiquei encantada. Vi uma possibilidade que não existia antes. Ela realmente abriu um caminho para minha geração. Depois, veio a explosão das mulheres no sertanejo, como Simone e Simaria, Marilia Mendonca, Maiara e Maraisa, Naiara Azevedo… Eu fiquei maravilhada com esse movimento, com a força que as mulheres estavam ganhando nesse meio. Junto a esse movimento feminino, de empoderamento da mulher, vieram várias formas diferentes de cantar. No meio dessa revolução feminina, musical e cultural, eu recebi um convite do meu pai para embarcar nessa loucura. Vim para Goiânia e entramos em contato com o produtor musical Blener Maycom, que abraçou o projeto. Voltar às minhas raízes tem sido a minha melhor experiência.

Quem você mais admira no mundo sertanejo?
Hoje em dia, Luan Santana, por ser um artista sertanejo com apelo mundial. Eu acho que a linguagem dele não perdeu a essência sertaneja, de menino apaixonado, e pode ser digerida pelo mercado latino e americano facilmente. O trabalho dele é de altíssimo nível, e eu admiro muito o seu profissionalismo. Fora que é um príncipe, não é, meninas?

Como está sendo essa expectativa de lançar o seu primeiro DVD em Miami?
Vim a Miami para gravar um DVD sertanejo e divulgá-lo no Brasil. Um trabalho árduo, e minucioso de escolha de repertório, com a ajuda dos melhores compositores do Brasil, sob a direção do meu amigo Thales Lessa. Além disso, tive uma preparação imensa de imagem, técnicas vocais, expressão corporal, marketing e redes sociais. A gravação do DVD será em Miami no próximo dia 6 de junho. Esse trabalho será intitulado “Construindo Pontes”, para ilustrar um pouco da minha mistura de culturas e vivências. Eu sempre construí pontes, entre todas essas idas e vindas. Eu nem acredito que eu vou poder cantar sertanejo no meio de Miami, em frente à McArthur Causeway, meu lugar preferido no mundo, cartão postal de Miami, que é minha cidade do coração.

Que influências latinas ou americanas você está trazendo para o seu novo trabalho?
Sem perder o gênero e a essência do sertanejo, nós estamos fazendo umas fusões muito interessantes e que são muito naturais para mim. Além da vanera, que é uma delícia de ritmo bem sertanejo, vamos ter influências de batchata, reggaeton, pop americano e até hip hop. O repertório também esta recheado de músicas românticas.

Após esse trabalho de divulgação no Brasil, você pretende seguir uma carreira internacional?
Como a ideia é construir pontes, é um caminho de mão dupla. Assim como eu quero trazer minhas influências latinas e americanas para o Brasil, especificamente para o sertanejo, eu também penso em levar as influências sertanejas para o mercado latino nos Estados Unidos. Nós temos muitas riquezas musicais e culturais que precisam ser divulgadas e apreciadas internacionalmente. E eu tenho, sim, a pretensão de construir essas pontes. Ou pelo menos colocar os primeiros tijolinhos.

Quem são os seus maiores incentivadores?
O mais lindo é que esse é um projeto familiar. Meu pai é quem iniciou a ideia, e está trabalhando nos bastidores com muito entusiasmo, paixão, amor e otimismo. Minha mãe está em todos os detalhes, mesmo que de longe. Meu marido é um anjo na minha vida, que além de me apoiar está coordenando toda a contratação de produção do DVD em Miami. Além do apoio e a torcida de toda a família e amigos, conto com o apoio e a direção de toda a equipe de produção musical da LKS, especialmente do meu produtor Blener Maycom, e do Shelly Moreira.
Foto: Marcel Bianchi

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