Filomena: uma mulher dividida

Ela é doce e naturalmente bela. Tem charme de mulher com jeito de menina. Filomena (Débora Nascimento), a filha primogênita de Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura), nasceu e foi criada na fazenda, no interior de São Paulo, junto com Candinho (Sergio Guizé), por quem sente um amor puro e ingênuo. Mas a ambição de sua mãe a afasta dele logo após o primeiro beijo. Candinho é expulso da fazenda e ela vai forçada a um baile para conhecer rapazes ricos da região.
Filomena chama a atenção de Ernesto (Eriberto Leão) e, desiludida com a partida de Candinho, se deixa envolver pela lábia do belo rapaz desconhecido, bem vestido em um terno de linho branco. Cansada da vida entediante da fazenda, e acreditando que nunca mais verá seu grande amor, a moça foge com Ernesto na calada da noite para São Paulo.
Na cidade grande, Filomena percebe que caiu em uma cilada. Ernesto a convence a se entregar para ele e em seguida diz que não vão se casar como combinado, pois não tem dinheiro para sustentá-la. Ela se arrepende, mas sabe que sua família jamais a aceitaria de volta. Sem saída, aceita a sugestão de Ernesto para trabalhar num Taxi Dancing – nome dado aos salões de baile em que as moças recebem por dança – e, por ingenuidade, entrega quase todo o dinheiro que ganha para ele investir em seu trabalho como pintor de quadros.
Aos poucos, Filomena vai deixando a menina do interior para trás e começa a se vestir, falar e agir como as outras moças do dancing. Até que, por obra do acaso, encontra Candinho em São Paulo e o emocionante reencontro faz com que ela retome o contato com o seu verdadeiro jeito de ser. Apesar de achar que não é mais merecedora do amor de Candinho, Filomena se verá cada dia mais dividida entre a mulher da cidade grande e a do interior.

Crédito: Globo / João Cotta
A novela tem previsão de estreia no canal internacional da Globo na segunda-feira, dia 18, nas Américas e terça-feira, 19, na Europa, África, Japão e Austrália. ‘Êta Mundo Bom!’ é uma novela de Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.