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DISTIMIA – O perigo de se acostumar a viver com o mau humor

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Atualmente a Distimia foi classificada como Transtorno Depressivo Persistente. Trata-se de uma depressão de longa duração, porém leve. Ela pode ocorrer com dois ou mais sintomas da depressão.

Você sabe o que é Distimia? Tenha certeza de que você não está doente.

Segundo a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Mestre em educação médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento – Antigamente a Distimia era um diagnóstico separado. No manual médico DSM 5, a partir do ano passado, ela entrou no capítulo do Transtorno Depressivo. Ela entra como Transtorno Depressivo Persistente. O que caracteriza é o humor rebaixado, depressivo, mas sem ser uma depressão grave, por um tempo prolongado.

A pessoa que tem distimia pode perder o interesse nas suas atividades cotidianas, perder as esperanças, perder de apetite, a concentração, alteração do sono, autoestima baixa entre outros sintomas.

Pessimismo e pensamentos negativos são sintomas bem característicos e são frequentes. O antigo desenho animado Lippy e Hardy, nos mostra as aventuras de um leão otimista e uma hiena distímica que vive repetindo o seu bordão: Oh vida! Oh azar! Um personagem que representa o distímico clássico.

É preciso ressaltar que não se trata de uma depressão grave, aguda. Por isso, muitas vezes o indivíduo acaba se acostumando a viver com esses sintomas, a viver com o humor rebaixado, com os pensamentos negativos; por isso é necessário buscar o diagnóstico precoce.

O grande problema da distimia é que, por ela ser tão prolongada, fica difícil para o paciente identificar em si próprio, que ele é um ser distímico. Sabe aquela pessoa que, ao se perguntar como está, sempre responde:- “Normal, não tem nada de bom” ou então “Nada de bom está acontecendo, a minha vida é assim mesmo”. O distímico se acostuma com esse estado de sofrimento, Ele se acostuma a viver com esse humor rebaixado – Explica a Dra. Gesika Amorim.

Dificuldade do Diagnóstico

A dificuldade do diagnóstico existe e é um desafio; a pessoa distímica, não se acha doente, e mesmo aquelas pessoas que são próximas, consideram o mau humor e o pessimismo, apenas como parte de sua personalidade, não identificando a doença no indivíduo. O curso da doença é crônico, e ela pode se arrastar para a vida toda sem o seu tratamento adequado.

Psicoterapia e medicamentos fazem parte do tratamento. São necessários Terapia cognitiva comportamental e inibidores de recaptação de serotonina.

A Distimia pode coexistir com quadros ansiosos, e nesse caso é preciso tratar das duas coisas, e também pode coexistir com transtornos psicóticos, ou seja, a pessoa pode ter distimia com episódios psicóticos, tendo que ser tratada de uma outra forma. Por isso é importante encontrar um profissional que entenda de transtornos de humor para um diagnóstico correto – Alerta a Dra. Gesika Amorim.

CRÉDITOS:

Dra Gesika Amorim é Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental;  Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular – (Medicina Integrativa), dentre outros títulos.

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