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Dinheiro de brasileiros ainda impulsiona economia da FL

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Apesar da crise política e econômica que atinge o Brasil e causa, consequentemente, a alta do dólar, o Brasil ainda movimenta a economia da Flórida. O país continua em terceiro lugar no ranking de nações que mais visitam o estado. Segundo dados do Visit Florida, os turistas brasileiros gastaram 25% menos em 2015 quando comparado a 2014, mas, ainda assim, gastaram o montante de US$ 1,748 bilhão. Com a desvalorização do real, a busca por viagens internacionais caiu no Brasil e isso faz com que os preços das passagens aéreas despenquem, com descontos de até 33% ou mais para trechos nos Estados Unidos (segundo dados do UOL Economia).
Passagens para Miami e Orlando chegam a custar menos de R$ 1,2 mil em trechos de ida e volta em determinadas datas e períodos. “Com a passagem mais barata, ainda compensa ir a Miami, mesmo que não dê para comprar tudo que desejamos. Os valores de produtos estrangeiros estão tão absurdos no Brasil, que ainda compensa viajar para comprar”, afirmou a advogada baiana Sameira Ferreira, que está de malas prontas para a vir à Flórida em julho. Com passagens mais baratas, a solução é buscar hotéis mais econômicos e passeios mais em conta – tudo é válido para não deixar de vir a Miami.
Os setores que trabalham com turismo na cidade temiam uma queda brusca dos visitantes brasileiros com a desvalorização do real, mas o cenário não é tão desanimador. Em entrevista à BBC Brasil, o chefe de marketing e vice-presidente do Bureau de Convenções e Visitantes da Grande Miami, Rolando Aedo, afirmou que “mesmo com todas as dificuldades, vemos que os brasileiros estão se adaptando ao novo cenário e encontrando formas de continuar viajando”. Para Aedo, esse comportamento se deve “ao caso de amor que existe entre o Brasil e Miami”. Para não deixar de comprar, muitos visitantes estão buscando passeios grátis e visitas a parques e praias da cidade, evitando gastos extras. Outra forma de economizar é buscar casas de amigos que vivem em Miami ao invés de hotéis. Essas pequenas diferenças, aliadas a passagens mais baratas, fazem compensar continuar vindo a Miami neste momento atual.
O site especializado “Viagem a Orlando” ressaltou também essa mudança de comportamento do turista brasileiro nos shoppings e outlets famosos de Orlando e Miami. “Os dias de loucura de compras em outlets como o gigantesco Sawgrass Mills, com suas cinco avenidas que somam mais de 350 lojas, ficaram para trás em função da alta do dólar no Brasil. Lojas que ficavam verdadeiramente apinhadas de turistas brasileiros, como a Victoria’s Secret, agora apresentam um movimento normal, sem as filas que se formavam diante da loja até algum tempo atrás. E o português, que era praticamente a língua dominante nas avenidas do Sawgrass, agora deu lugar ao espanhol. Não que os brasileiros tenham deixado de ir à Flórida, mas agora chilenos, paraguaios e colombianos disputam lugar conosco”, disse o site. Mesmo pagando 3,5 vezes mais, a verdade é que o brasileiro é apaixonado por Miami e sempre dá um jeitinho para vir comprar e aproveitar do que a cidade tem de melhor para oferecer. E isso, sem dúvidas, vai muito além de perfumes, eletrônicos e roupas de grifes famosas. Basta olhar em volta.

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