Sempre consulte um veterinário para ajudá-lo a encontrar o tratamento e a dose ideal de medicamentos para seu pet
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Conheça o ABC do CBD

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Por Dra. Cecília Magalhães

Devo dar CBD para meu pet? Esta é uma pergunta que vários clientes vêm me fazendo nos últimos tempos. Nosso objetivo hoje é justamente tentar dar algum sentido a essa sopa de letrinhas que está em todas as mídias e aos possíveis benefícios do óleo de CBD para o seu animalzinho. A maconha e o cânhamo (hemp) fazem parte do grupo das cannabis, assim como o limão e a laranja fazem parte das frutas cítricas. Ou seja, não são a mesma coisa, mas têm uma relação. Existem aproximadamente 400 componentes químicos no grupo das cannabis, dos quais cerca de 113 são canabinoides, que têm efeito direto nas células animais.

O princípio mais conhecido é o psicoativo, procurado para fins recreativos, sendo provocado pelo THC (tetrahidrocanabidiol), presente em alta concentração na maconha e muito baixo no cânhamo. O cheiro característico da maconha dado pelas terpinas não é encontrado no cânhamo.

O THC, segundo um seguro de saúde animal, tem sido o causador de vários casos de intoxicação, causando desequilíbrio, batimento cardíaco irregular, problemas respiratórios e incontinência, dentre outros. Já o CBD (canabidiol), encontrado em altas quantidades no cânhamo e em baixa na maconha, parece ter efeito anti-inflamatório e atuar contra a ansiedade, e não tem efeito psicoativo. Importante entendermos as diferenças, sendo que o foco aqui é no impacto do CBD no tratamento do seu pet.

Os veterinários dos EUA eram proibidos e, ao mesmo tempo, muito cautelosos em discutir e prescrever o uso de CBD para tratamento dos animais.

Mas em dezembro do ano passado foi liberado o uso de CBD de cânhamo na veterinária, notando que o uso medicinal da maconha no tratamento de animal ainda é proibido. Desde então, vários pesquisadores e universidades que estavam interessados em desenvolver pesquisas do uso do CBD de cânhamo começaram projetos em convulsão, ansiedade, combate às células cancerígenas, dor, estimulante de apetite e estomatite em gatos. Alguns efeitos colaterais mais encontrados em animais com o CBD foram a letargia e a sonolência.

Antes de 2018, os donos, ansiosos, tentando ajudar seus pets, usavam CBD produzido por grupos sem conhecimento de dose, efeito, toxicidade ou mesmo interação com outros remédios ou suplementos os quais o pet estava tomando. Como ainda estamos na fase inicial de pesquisa dos efeitos do óleo de CBD, gostaria de fazer alguns alertas caso você resolva obter o produto para o seu pet.
• Não compre produtos humanos, que podem conter substâncias como o xilitol, tóxico para cães e gatos.

• Produtos comprados na internet ou de produtores não acostumados com o processo podem não ter a potência descrita no frasco.

• Usa-se uma quantidade muito grande de cânhamo para produzir uma quantidade muito pequena de óleo de CBD. Tenha certeza de que o produtor não está usando plantas com pesticida ou metais pesados que estarão muito mais concentrados no produto final.

E fica a dica: não automedique seu melhor amigo. Sempre consulte um veterinário para ajudá-lo a encontrar o tratamento e a dose ideal de medicamentos.

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