Com saúde não se brinca

‘Como Será? tira dúvidas sobre qual é o melhor tipo de atividade física para as crianças
De um lado, crianças com personal trainner e se exercitando como adultos; de outro, jovens sedentários que só querem saber de videogame. Afinal, o que é o ideal quando se trata de atividade física para os mais novos? O tema é um dos destaques no ‘Como Será?’. No estúdio, Sandra Annenberg recebe o professor de Educação Física da USP, Luciano Basso, que esclarece que o exercício mais saudável para a criançada também é o mais simples: brincar! Na entrevista, o especialista também dá dicas de como tornar uma atividade física mais atraente que um jogo eletrônico, qual é o período ideal para começar a praticar algum esporte e ressalta os benefícios que uma brincadeira ao ar livre pode proporcionar.
A Educação também é tema desta edição do programa. A série ‘Por uma cidade + inteligente’ lembra que 2016 é o ano limite estipulado pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para que as prefeituras garantam acesso e permanência a todas as crianças a partir dos quatro anos – atualmente a idade mínima é seis anos. Para explicar como os futuros prefeitos podem se adequar à nova regra, a repórter Helena Lara Resende conversa com Mozart Neves, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna. Ele aponta algumas possibilidades para as pequenas e médias cidades: usar um prédio público ocioso para instalar uma creche, reunir os alunos com dificuldade de aprendizagem em uma única sala e o estabelecimento de consórcios (em que cidades se juntam para fazer compras de material em conjunto, por exemplo). A reportagem também apresenta uma estratégia de busca ativa de crianças fora da escola. Desenvolvida pelo Unicef com uma tecnologia simples para celulares, a experiência já foi usada na África para o mapeamento de quem precisava de atendimento médico. Para retratar a importância da educação regular também para crianças com deficiência, Helena Lara Resende visita uma família em que o filho tem Síndrome de Down. Enzo tem 11 anos e usa a sala de recursos da Escola municipal Almirante Álvaro Alberto, zona oeste do Rio de Janeiro. Depois de um ano, Enzo apresentou tanta melhora que está em transição da turma especial para outra regular.
Na Califórnia, o repórter César Augusto conta a história da SAMBAZON, empresa de dois jovens surfistas americanos que viram no açaí uma oportunidade de negócio e de desenvolvimento para as comunidades amazônicas. Eles experimentaram a fruta numa viagem de férias ao Brasil e, anos depois, decidiram comercializá-la nos EUA. A SAMBAZON compra o açaí apenas de produtores certificados do Amapá e do Pará, sendo a primeira empresa a importar legalmente o açaí para os EUA.
Sandra conversa com Roberto Kunimassa Kikawa, médico e fundador do Centro de Integração de Educação e Saúde (CIES), que presta atendimento móvel de saúde a pacientes do SUS. Hoje, o projeto conta com quatro carretas espalhadas por São Paulo, oferecendo exames, consultas e pequenas cirurgias de algumas especialidades. O CIES tem como objetivo garantir um atendimento humanizado e agilizar a resolução dos problemas. Na entrevista, Roberto conta como nasceu o projeto e a influência de sua história pessoal para que a ideia saísse do papel. A repórter Júlia Bandeira visita duas das quatro unidades e conhece alguns dos pacientes deste serviço.

Sobre o ‘Como Será?’
‘Como Será?’, parceria do Jornalismo e da área de Responsabilidade Social da Globo com a Fundação Roberto Marinho, tem como objetivo compartilhar com o público experiências transformadoras, exemplos de cidadania e colaborar para a construção de um futuro melhor ao tratar de maneira integrada temascomo educação, ecologia, mobilização social, trabalho e inovação. É um espaço para apresentar, conhecer e incluir pessoas e ideias, que conta com a interatividade como grande aliada.
O programa vai ao ar no canal internacional da Globo neste sábado, 20 de fevereiro, nas Américas, dia 21, no Japão e Austrália e, sábado, dia 27, na Europa e África.