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Maju Continho fala sobre sua estreia no Carnaval

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Nova apresentadora dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, Maju Continho fala sobre a expectativa para sua estreia no Carnaval


Abram alas nas salas, nas casas, nos bares, nas ruas e onde mais o samba puder passar. Após pouco mais de dois anos de espera, chegou a hora de pôr fim ao silêncio que tomou conta da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, e do Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Tambores, tamborins e chocalhos já têm data marcada para voltar a rufar na programação da Globo. 
E o Carnaval Globeleza já começou diferente: a cantora Teresa Cristina foi a primeira mulher escalada para cumprir a missão de interpretar o samba que anuncia a cobertura e a transmissão do canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay dos desfiles.

Nos dias 22 e 23, entram na avenida as escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo no canal internacional da Globo após a exibição do Big Brother Brasil. A novidade fica por conta da estreia de Maju Coutinho, ao lado de Alex Escobar, que terá a companhia dos comentaristas Milton Cunha e Pretinho da Serrinha. “A expectativa pela retomada do Carnaval é grande. Estou muito alegre com esse reencontro com a minha ancestralidade, chego pisando devagarinho, mas muito feliz com essa oportunidade de apresentar essa festa grandiosa”, celebra Maju.

Na terça-feira, dia 26, a apuração segue o mesmo modelo: a definição da escola campeã do Rio de Janeiro será transmitida pelo canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay a partir das 14h (horário de NY).
O Globoplay contará com sinais de transmissão para que qualquer pessoa possa assistir ao desfile do Rio de Janeiro. A plataforma também vai disponibilizar a apresentação de todas as escolas de samba, incluindo as de São Paulo, na íntegra no VOD (vídeo sob demanda).


Pela primeira vez, o Multishow, um dos canais que integram a oferta do Globoplay nos Estados Unidos e no Canadá, vai transmitir ao vivo o Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro no dia 30 de abril, a partir das 20h15 (horário de NY), com Milton Cunha e a personagem Briti (Isabelle Marques), do humorístico ‘Tô de Graça’, Cacau Protásio, Pedroca Monteiro, Laura Vicente e Mari Gonzalez. No dia 24, a partir das 19h (horário de NY), o canal exibe a homenagem que a G.R.E.S. São Clemente fará a Paulo Gustavo na Marquês de Sapucaí. O desfile da escola ganhou o nome “Minha Vida É Uma Peça”, eternizando a vida e a obra do humorista.
A GloboNews também não ficará de fora da folia. O hiato pandêmico é tema do documentário ‘Chegou o Carnaval’, que já está disponível em VOD no Globoplay. O longa traz relatos de pessoas envolvidas na construção do espetáculo, diante das incertezas que cercavam a sua realização este ano, e mostra como as escolas de samba e seus componentes enfrentaram a pandemia e buscaram superar esse momento para retomar a sua maior paixão – o Carnaval. O material é uma produção original da Globo.
Abaixo confira a entrevista na íntegra de Maju Coutinho, apresentadora dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, ao lado de Alex Escobar.  


Qual a importância do samba e do Carnaval para a cultura brasileira? E também para as comunidades?
O Carnaval é a expressão máxima da cultura brasileira, manifestação cultural mais importante desse país, está no DNA do povo brasileiro e traz a ancestralidade preta. O Carnaval não alimenta só a alma dos integrantes das escolas, ele também é uma indústria que coloca comida na mesa de muita gente que passou por um período difícil nessa paralisação por causa da pandemia e mostrou resiliência, porque continuou na luta. Muitas escolas apoiaram a comunidade, apesar de não haver a festa, então esse retorno é importantíssimo para alimentar também o espírito carnavalesco e para movimentar essa indústria que é a nossa Hollywood.  

O que é carnaval pra você?
Para mim, Carnaval é ancestralidade, negritude, força, alegria, disciplina e devoção. Quem acompanha de perto a preparação das escolas de samba acredita em como aquilo é quase uma seita. Eu diria até que é mais forte do que a emoção e a comoção do futebol, pelo que eu percebi nas visitas que fiz aos barracões e às quadras. Pra quem vê de fora, é a festa, a leveza, a alegria, mas pra quem vê de dentro, vê muita disciplina, as pessoas seguindo ordens, cumprindo, fazendo com amor. É incrível ver a capacidade de coesão sem ponto eletrônico, uma galera interagindo, fazendo aquilo acontecer. É mágico.  

Cite um carnaval inesquecível pra você:
Eu costumo lembrar dos sambas que me marcaram, e acho que esse marcou muita gente: ‘Peguei um Ita no Norte’, do Salgueiro, de 1993. Um carnaval que eu não lembro de ter assistido, mas que está na memória também por conta da sonoridade é ‘Bum Bum Praticumbum Prugurundum’, do Império Serrano, de 1982, e os carnavais de São Paulo, porque eu sou paulistana. Eu ia à quadra da Nenê de Vila Matilde e tenho a lembrança da quadra da escola mais do que o desfile na avenida. Aquela bateria chegando na minha alma é inesquecível na memória carnavalesca de quem é paulistana.  

Depois de dois anos de espera, você acha que esse carnaval será memorável, um dos maiores de todos os tempos?
Eu acho que depois desse período de quase dois anos de paralisação por causa da pandemia, o retorno da festa tem tudo para ser inesquecível, como relatam ter sido o carnaval de 1919 após a pandemia da gripe espanhola. E todos cairão com avidez, com voracidade, para aproveitar essa retomada. E é muito curioso, porque percebemos isso nos barracões que eu e o Alex Escobar visitamos. Vários integrantes das escolas falam que não vão cantar o samba, vão berrar e tirar esse engasgo após a paralisação.

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