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( votes)Por Rafael Freitas
Neste mês de setembro inicia-se mais uma temporada regular da NFL. O Miami Dolphins fará o primeiro dos seus 16 jogos no domingo (8), em casa, contra o Baltimore Ravens. O time busca chegar à pós-temporada e vencer ao menos um jogo, algo que não acontece desde 2000.
A Revista Acontece falou com o jornalista e comentarista da ESPN no Brasil especializado em futebol americano, Paulo Antunes, sobre as perspectivas dos Dolphins para 2019. “Acho que os Dolphins fizeram coisas boas e coisas ruins para esse ano”, disse Antunes. “Num primeiro momento, não gostei da contratação do [técnico] Brian Flores, mas acho que ele traz uma atitude diferente. Estou gostando das entrevistas e os jogadores parecem estar gostando também.”
Antunes também se mostrou contente com o trabalho da diretoria durante a intertemporada.
“Me agradou o que o Chris Grier [vice-presidente de operações dos Dolphins] fez. Não gastou com jogadores caros, cortou salários caros e conseguiu escolhas futuras de draft boas através de trocas. Eu acho que isso foi produtivo”, disse Antunes. O jornalista da ESPN Brasil, entretanto, acha que 2019 ainda não é o ano do time. “O Dolphins é um time que está sendo armado para ter sucesso num futuro próximo. No ano que vem o time terá bastante dinheiro para contratar e também um bom número de escolhas de jogadores vindos da universidade.”
Antunes se mostrou preocupado com a contratação do experiente quarterback Ryan Fitzpatrick. Para ele, haverá uma disputa não saudável por posição com o jovem Josh Rosen, possível nome da franquia para os próximos anos. “O Fitzpatrick pode ser bom demais para o Miami. Se isso acontecer, ele vai ganhar a titularidade. E acho que isso seria um desastre”, disse Antunes. “Tem que testar o Rosen para ver se ele é o futuro ou não. Fitzpatrick não é o futuro e não vai ganhar um Super Bowl com o time esse ano. Não há elenco para isso. Então fica meio que um impasse”, completou.
A previsão de Antunes para este ano é de seis vitórias e 11 derrotas. E isso, para ele, é preocupante: “Na NFL, ou você vence dez jogos ou vence só dois. O problema dos Dolphins é que ele é o “eterno sete [vitórias] – nove [derrotas]” sempre mais ou menos. E o mais ou menos é inimigo do excepcional”.
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