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“O universo que crio é minha visão primitiva de tudo o que existe”

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A artista plástica Blima Efraim nasceu em São Paulo. Filha de pai também artista plástico, sua paixão pela arte começou em uma idade precoce, resultado da influência paterna. Durante o tempo em que viveu no Brasil, cursou a faculdade de artes, sem terminar pois não conseguia se encaixar às regras. Teve aulas de pintura à óleo com o mestre espanhol Julian P. Ortigosa e com outros da época. Mostrava seu trabalho no restaurante da família, e em algumas galerias locais, mas a maioria era presenteada ou vendida de boca em boca. Por ser muito jovem e não se dedicar exclusivamente à pintura, optou por ter outra profissão, mas no final acabou se casando, e se mudando para a Flórida em 1992 onde vive até hoje.

Pela dificuldade de se comunicar em inglês e pela falta de recursos tecnológicos, que facilitariam novas amizades e participações em eventos ligados a arte, Blima resolveu exclusivamente se dedicar a aprender a nova língua, e cuidar da família que até então estava crescendo. Passados alguns anos, Blima fez cursos de pintura na Florida International University (FIU), no Armory Center e na Escola de Arte do Museu de Arte de Boca Raton.
Suas pinturas em acrílico sobre tela têm sido descritas como uma combinação de surrealismo e fantasia. Cada pintura conta sua própria história, e ela ainda tem muitas histórias para contar.
Seus objetivos para o futuro são realmente muito simples. A artista quer criar arte puramente pelo prazer que a proporciona, e quer continuar a expressar suas visões da vida de uma maneira exclusivamente dela, com uma tela, um pincel e muita imaginação. Blima conta que seu desejo é de que outras pessoas vejam a vida do jeito que ela vê, com a simplicidade e inocência em tudo o que é belo.
“O universo que crio é minha visão primitiva de tudo o que existe. Meu propósito artístico é ver o mundo, estudá-lo, saber esperar, e pintar somente no momento que acho que devo pintar – capturando não só o momento da criação, mas também o próximo instante ou pincelada. Eu tento adivinhar o que a natureza pensa. Desfruto e antecipo o futuro das coisas. Minha realidade existe mesmo que eu não tenha palavras para explicá-la. Minhas imagens são criadas com meus olhos fechados, e eu convido o mundo para ver as pinturas de meu universo interior.”

Por Jade Matarazzo – Fotos: Antonio Martins

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