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( votes)Você já se perguntou alguma vez como poderia medir a sua eficiência como mãe? Em um mundo repleto de padrões e regras, essa pergunta pode parecer desafiadora. E por isso, quero esse mês compartilhar um pouco da minha experiência pessoal como mãe, mas sempre com a vontade de trazer insigths para colaborar com seu crescimento. Vamos juntos?
Ao olhar para minha jornada ao lado da minha filha de 21 anos, percebo que posso me considerar uma mãe vitoriosa. Nossa relação é marcada por uma amizade profunda, e frequentemente minha filha me pergunta: “Mãe, como você conseguiu me criar tão bem? Eu preciso saber para fazer o mesmo com minha filha”. Ela sem dúvida é minha alegria!
Refletindo sobre os desafios enfrentados ao longo dos anos, cheguei à conclusão de que não há uma fórmula mágica para a maternidade. Em vez disso, o segredo para mim foi mergulhar fundo em minha própria jornada de autoconhecimento, perdão e cura para me tornar a melhor mãe possível para minha filha.
O primeiro passo foi entender minha própria história e fazer as pazes com meu passado. Reconheci as mágoas que carregava e aprendi a aceitar que meus pais foram apenas o que puderam ser, sem deixar que isso me definisse como mãe.
Além disso, compreendi a importância de manter minha identidade como mulher, mesmo diante das demandas da maternidade. Sempre cuidei de mim mesma, tanto fisicamente quanto emocionalmente, mantendo minhas amizades e minha vida profissional.
Ao longo do caminho, busquei enxergar o melhor em minha filha e respeitar sua individualidade. Tive a sabedoria de olhar suas potencialidades e fortalecê-las, e reconheci suas fraquezas sem tentar corrigi-las a todo custo. Nunca exigir o amor recíproco dela, pois sempre tive a percepção que uma criança não entende o significado total do amor, isso vem com a maturidade, mas sempre exigi respeito, estabelecendo regras claras em nossa casa.
Uma das lições mais valiosas que aprendi foi a importância de deixar minha filha enfrentar suas próprias frustrações e aprender com suas escolhas. Permiti que ela se expusesse a desafios, construindo assim sua autoestima e confiança. Na minha opinião, é o que vejo de diferencial nela, pois, um ser humano que não treina essas emoções, mais desafiadoras, desde pequenos em doses comedidas, chega a fase adulta sem nenhum preparo de viver em sociedade, e talvez por isso vemos tantas tragedias que acontecem quando se ouve um “não”.
Mas foi essencial foi todo o trabalho que fiz comigo primeiro, acredito que a cura pessoal é fundamental para criar um ambiente amoroso e saudável para nossos filhos. Ao trabalhar meu autoconhecimento, perdão e cuidado comigo mesma, pude me tornar uma mãe melhor e capacitar minha filha a viver de forma independente e com gratidão por sua história.
Infelizmente o ser humano tendencialmente terceiriza suas culpas, e alguns pais pensam que os errados são os filhos, e não tem a sutileza de percepção de que os nossos filhos são frutos do meio em que vivem, por isso a decisão de nos tornamos pais, vem carregada da responsabilidade de nos tornamos pessoas melhores, para educarmos seres humanos melhores para nossa sociedade, e especialmente para eles mesmo.
E como sempre não pode faltar as “Dicas para Aplicação na Jornada Materna”:
- Autoconhecimento: Reserve um tempo para refletir sobre sua própria história e suas experiências de vida. Identifique suas próprias feridas emocionais e trabalhe para superá-las, buscando compreender como elas podem influenciar sua jornada como mãe.
- Perdão: Pratique o perdão, tanto para si mesma quanto para os outros. Reconheça que todos têm falhas e limitações, e permita-se liberar ressentimentos para construir relacionamentos mais saudáveis e significativos com seus filhos.
- Cuidado Consigo Mesma: Não negligencie suas próprias necessidades físicas e emocionais. Reserve um tempo para cuidar de si mesma, praticando autocuidado e mantendo suas próprias amizades e interesses.
- Inteligência Emocional: Desenvolva sua inteligência emocional, aprendendo a reconhecer e gerenciar suas próprias emoções, bem como as emoções de seus filhos. Cultive um ambiente de compreensão e empatia em sua família.
- Respeito à Individualidade: Reconheça e respeite a individualidade de seus filhos, permitindo que eles expressem suas próprias opiniões, interesses e personalidade. Valorize suas diferenças e incentive-os a seguir seus próprios caminhos.
- Permita a Autonomia: Deixe seus filhos enfrentarem desafios e aprenderem com suas próprias experiências. Permita que eles tomem decisões e assumam responsabilidades, construindo assim sua autoestima e confiança.
Ao implementar essas dicas em sua jornada materna, você cultivará um ambiente amoroso, saudável e significativo para você e seus filhos. Lembre-se de que a maternidade é uma jornada única e pessoal, e que o amor, o perdão e o cuidado consigo mesma são ferramentas poderosas para criar laços fortes e duradouros com seus filhos. Eles irão viver suas vidas, mas certamente sempre arrumaram uma desculpa para que a vida deles encontre a sua. Feliz Dia das Mães e que esse papel de mãe se torne um dos projetos mais lindos da sua vida e que você seja das mães curadas que curam.
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