Exposição “One sense at a time” por Didi Marchi

Miami, sexta-feira dia 26 de fevereiro de 2016
A artista plástica e galerista Didi Marchi expõe seus mais recentes trabalhos em sua própria galeria na Duo Art Gallery que fica no coração de “lLitle Havana” em Miami, a exposição é intitulada Um sentido de cada vez “One Sense At A Time” e tem curadoria de Bianca Cutait.
Segundo a assessoria da artista a intenção desta mostra e baseado em sentimentos e poesias como: Uma palavra após a outra, gota a gota, emanando um suave perfume colorido ao longo da linha do horizonte.
Horizontes de longe tão distantes, mas de perto viram arte. Ao olhar da linha tênue, mesmo quando imaginária, surge a calma da nova esperança de mais um dia que vai raiar, como mais uma arte que vai surgir. A trajetória artística de Didi, como é conhecida no circuito de artes, começou tarde como seus pôres-do-sol. Dona de seus sensos, Dircinéia começou a usar tinta e canvas como uma saída, ou uma entrada, para a solidão absoluta. Só, ela transpõe senso para que outros olhares que não os seus saibam apreciar. Cada um se define, então, e se identifica com o que, de dentro tem de melhor a oferecer.
Psicóloga, brasileira, mãe, avó, esposa, mulher. Didi Marchi traz com sua arte uma releitura de perseverança, que parte da ponta de seus pincéis e alcança a repetição da função emocional que a arte traz para quem a aprecia. Dotada da capacitação de analise do método Rorschach, que através de desenhos lê características de personalidade humanas, Didi transpõe para suas telas a sutileza da relação analitica da mente, e cada quadro que termina emana uma emoção confiante para quem vê. Cada metade de seus quadros são uma analise a ela mesma, que dentro de si traz o que tem de mais positivo para a extremidade contingente de seu corpo e transpoe, finalmente, para uma tela.
A beleza de suas repetições nos fazem refletir sobre a beleza de seus sensos, um após o outro, momento após momento, um sopro por vez… E assim vemos suas telas, seus horizontes, suas análises internas e intrínsecas, delicadamente penduradas na parede na forma mais pura de arte.
Diz a curadora Bianca Cutait