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Razões para trocar de emprego em 2021

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Segundo especialistas, pandemia mudou os critérios de avaliação: qualidade de vida e benefícios são essenciais na hora da decisão

Saber o momento certo para trocar de emprego sempre foi um desafio para qualquer pessoa. A pandemia causada pelo novo coronavírus, que também impactou o mercado de trabalho, fez com que novos critérios fossem utilizados na hora de avaliar se sair do emprego atual para um novo vale a pena. Mudanças nas relações trabalhistas, cortes salariais, os altos e baixos de algumas áreas, são fatores que influenciaram o profissional a pensar em novas oportunidades de trabalho.

Uma pesquisa recente, realizada pelo site de empregos Catho, aponta que 90% dos profissionais desejam encontrar um novo emprego em 2021. A seguir, especialistas em carreiras, facilites e benefícios, apontam 4 razões que podem motivá-los nessa troca e que vão muito além do salário atual.

  • Flexibilidade

Ter um emprego flexível sempre foi o sonho de qualquer colaborador, mas agora pode se tornar realidade. Isso porque já existem empresas que oferecem uma rotina flexível e menos intensa. Exemplo disso são as empresas que começaram a priorizar mais as entregas de seus colaboradores do que o horário cumprido. Dessa forma, os profissionais podem encerrar suas atividades assim que entregarem todas as demandas do dia, seja mais cedo ou mais tarde.

Local de trabalho flexível também pode ser considerado na hora de trocar de emprego. Pamela Paz, CEO da John Richard, empresa de locação de móveis, acredita que flexibilidade é uma palavra que veio para ficar no mundo do trabalho após a pandemia. A executiva acredita que a flexibilidade nos empregos , com possibilidade de home office e novos formatos de locais de trabalho, pode ser uma razão a ser avaliada pelo colaborador na hora de trocar de emprego.

“O colaborador pode adotar como critério na hora de buscar um novo emprego em 2021, oportunidades que ofereçam home office frequente e espaços flexíveis com fornecimento de equipamentos ergonômicos de trabalho. Essa é uma prova de que a flexibilidade veio para ficar, e isso é perceptível até mesmo por grande parte das empresas que já pensam na entrega de sua estrutura fixa em 2021”, explica Pamela. 

  • Saúde e qualidade de vida

Com a pandemia em 2020 já deu para entender que saúde sempre deve ser prioridade. As formas de trabalho mudaram e as necessidades também, logo, buscar emprego em empresas próximas à residência pode ser um critério na hora de avaliar a troca de emprego em 2021. Isso traz qualidade de vida e exige do colaborador menos tempo desperdiçado no trajeto e no trânsito.

Para João Resch, gerente especializado em renumeração e carreira, a crise fez com que o profissional priorizasse questões mais básicas antes de pensar em trocar de emprego, e isso pode pesar muito mais na decisão, do que outras razões como salário e plano de carreira. “ Quando somos expostos a momentos difíceis, naturalmente nos voltamos às questões mais básicas, como bem-estar, saúde e família. Ao considerar uma mudança de emprego, esses podem ser fatores que pesem nas decisões, muito mais que salário ou crescimento na carreira”, afirma.

  • Plano de benefícios

Novos benefícios e incentivos podem surgir daqui para a frente, principalmente olhando esse novo viés no mercado de trabalho. Sendo assim, um plano de benefícios flexíveis, que deixa na mão do colaborador a decisão de escolher aquele que atenda à sua necessidade, pode fazer com que até mesmo o colaborador com mais tempo de casa não pense duas vezes antes de trocar de emprego.

Um plano recheado, com diversas opções, incluindo incentivos modernos para gastar com academia, pets, cabelereiro e até mesmo com a personalização do home office, também pode ser uma razão considerável para a troca de emprego em 2021, é o que diz Ronn Gabay, especialista em benefícios na Bematize.

Segundo Gabay, essa é uma tendência daqui para a frente e as empresas que quiserem reter seus talentos devem pensar em uma forma de oferecer benefícios. “As novas formas de trabalho, a ascensão do home office e a pandemia, fizeram com que o trabalhador valorizasse mais seu plano de benefícios. Por isso, ele vai buscar empresas que ofereçam aquilo que atenda às suas necessidades. Logo, as empresas devem repensar a sua gestão de benefícios de uma forma que possa acompanhar essa tendência, e assim, reter talentos”, explica Gabay.

  • Possibilidade de carreira à curto prazo

Os trabalhadores mais jovens, na faixa dos 24 aos 35 anos, exigem ascensão de carreira e plano de cargos à curto prazo. Encontrar empresas que ofereçam isso a eles pode ser um “adeus” ao emprego atual, já que muito tempo no mesmo cargo e função não os agrada tanto. Como consequência, o turnover na maioria das empresas pode aumentar.

Um estudo realizado pela Carreira Muller, identificou que em boa parte das empresas pesquisadas, “assumir uma função superior” é o fator principal que leva as pessoas a deixarem a organização.

Para João Resch, estar bem consigo mesmo é essencial antes de trocar de emprego. Dessa forma, será possível avaliar as oportunidades com sinceridade e coerência.

“Lembre-se de que, para entregar alta performance, encontrar seu propósito e crescer profissionalmente, é importante que questões básicas estejam bem resolvidas antes de considerar as propostas de salário, benefícios e carreira. Desse modo, o colaborador não troca o certo pelo duvidoso”, explica Resch.

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